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FMI aposta em rigor crescente para conter demanda global nos próximos anos

Veículo: Correio Braziliense Online
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) aposta numa crescente importância do rigor fiscal para conter a demanda global nos próximos anos. De acordo com o relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado ontem, muitas economias avançadas precisam reduzir seu deficit orçamentário para reencontrar a sustentabilidade fiscal. Para o organismo liderado pela diretora-gerente Christine Lagarde, os países emergentes, por sua vez, estão promovendo apertos a fim de melhorar a política de gastos e, em alguns casos, evitar o superaquecimento da atividade.

O ajuste fiscal tem efeito “substancial e duradouro”, na avaliação do FMI. Assim, calcula que cortar o deficit do orçamento em 1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas de um país) já melhora o balanço da conta corrente da economia em mais de 0,5% do produto.

Bons exemplos
“A falta de medidas de consolidação mais permanente nos Estados Unidos sugere que a política fiscal, do modo como está planejada, irá contribuir pouco para trazer para baixo o deficit externo do país”, ressaltou o documento do Fundo, ao abordar o problema do deficits gêmeos (fiscal e externo) em algumas economias.

Países como Austrália, Canadá, Reino Unido e alguns membros da Zona do Euro estão, segundo o Fundo, entre os que estão adotando medidas de consolidação fiscal mais abrangentes e permanentes, o que deve refletir positivamente nas contas externas dessas nações. Outras regiões, como a Ásia emergente e a Alemanha, estão promovendo um aperto fiscal menor, que deve ajudar a reduzir o superavit externo em suas economias.


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