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Emprego industrial de SP tem pior agosto em cinco anos

Veículo: O Estado de São Paulo
Seção: Economia
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SÃO PAULO - O emprego industrial no Estado de São Paulo caiu pelo quarto mês seguido em agosto, na maior queda para o mês desde 2006, informou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta quarta-feira, para quem a perspectiva para os próximos meses é desanimadora.

O emprego na indústria de transformação recuou 0,49 por cento em agosto sobre julho, de acordo com dados dessazonalizados, o equivalente ao fechamento de 13 mil vagas. Foi o pior desempenho para o mês de toda a série histórica, iniciada em 2006.

No acumulado de 2011, o emprego industrial paulista ainda apura alta de 4,13 por cento ante o mesmo período do ano passado.

"Não se encontra, na série desde 2006, um agosto que tenha apresentado resultado tão ruim quanto o deste ano. E não há de ser uma exceção, ele é apenas o primeiro mês que mostra uma variação negativa de determinado porte", afirmou o diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Paulo Francini.

Para ele, a situação é ainda mais preocupante porque agosto historicamente é um mês de geração de empregos.

SETORES

A queda no emprego foi puxada pelas 4.189 demissões no setor sucroalcooleiro, baixa de 0,15 por cento. No ano, contudo, o segmento ainda apresenta variação positiva de 1,99 por cento.

Dos setores analisados pela pesquisa, Couros e fabricação de artigos de viagem e calçados teve perda de 3,9 por cento; Produtos alimentícios recuou 1,8 por cento; e Produtos têxteis cedeu 1,7 por cento.

Francini afirmou que a Fiesp pode rever novamente para baixo as previsões para o emprego na indústria paulista neste ano. "Existe uma indefinição no mundo e isso nos motiva a alterar as previsões do início do ano. Nós já reduzimos a previsão de emprego de 3,7 por cento para 3,5 por cento", disse.



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