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Diferença é maior entre os homens

Veículo: Folha de São Paulo
Seção: Empregos
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A pesquisa do economista Daniel Hamermesh indica que a beleza pesa mais no salário deles do que no delas.
A comparação foi feita entre um terço dos mais belos com os 7% mais feios -um número grande de bonitos confrontado com poucos não atraentes. Entre essas duas extremidades, há 17% de diferença salarial, em média. Para as mulheres, são 12%, com as mesmas proporções de amostragem.
O dentista Luís Eduardo Calicchio, 32, que trabalha em um consultório de estética odontológica e reabilitadora, relata que a aparência o ajuda no emprego. "Os clientes falam do 'dentista bonitão' para os amigos e fazem propaganda."
Algumas pacientes, porém, ficam constrangidas de mostrar a boca para ele antes do tratamento, comenta.

VANTAGEM COMPETITIVA

O publicitário Sandro de Oliveira, 40, diz nunca ter se sentido mal por usar esse tipo de vantagem competitiva.
Hoje ele é dono de um escritório de design. Quando era estudante de administração, teve uma oportunidade em uma agência de publicidade, ressalta, por causa da beleza. "[A aparência] me direcionou ao atendimento." Em agências, é o setor que lida diretamente com clientes e, segundo Oliveira, para o qual buscam profissionais fisicamente atraentes.
Luis Jona, 51, dono de uma empresa têxtil, diz que, na hora de contratar, analisa "capacidade, currículo, experiência, mas a beleza do funcionário também conta".


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