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Consumo industrial de energia cresce apenas 2%

Veículo: Folha de São Paulo
Seção: Mercado
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O consumo industrial de energia no Brasil apresentou crescimento abaixo do estimado no primeiro semestre. Foi de apenas 2% a alta no consumo das unidades industriais, ante os primeiros seis meses do ano passado, segundo índice da gestora independente de energia elétrica Comerc Gestão.
"No início do ano, a previsão para o setor era de cerca de 5%", diz Cristopher Vlavianos, presidente da Comerc. Neste mês, o crescimento foi revisado para baixo pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), de 5% para 3,9%. Também foi revisto pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética), que havia previsto alta de 5,4% na demanda de eletricidade no país em 2011, mas reduziu para 3,6%. Para o segundo semestre há esperança de que o nível se eleve. Costuma haver elevação pelos setores ligados a refrigeração e pelo aquecimento do comércio.
"Boa parte do crescimento insatisfatório foi causado pela crise internacional. Houve queda nas Bolsas, redução da atividade nos EUA, na Europa e no Japão e câmbio valorizado", diz Marcelo Ávila, vice-presidente da Comerc. Entre os setores de maior impacto estão têxtil, eletroeletrônicos e químico, nos quais o câmbio exerce influência. Eles são mais vulneráveis à concorrência de importados, que atrapalham o ritmo de produção local. Entre os destaques positivos estão vidros e material de construção civil, estimulados pelo crescimento brasileiro.


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