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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
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Quebra no Brasil A quebra de safra de cana-de-açúcar no Brasil continua a impulsionar as cotações do açúcar na bolsa de Nova York. Os futuros para março encerraram a sexta-feira a 29,68 centavos de dólar por libra-peso, alta de 138 pontos. De acordo com avaliação da consultoria brasileira Datagro, citada pela agência Bloomberg, a produção de cana no Centro-Sul do Brasil, região mais importante para a cultura no país, continua caindo abaixo das expectativas. Os canaviais foram afetados por seca no ano passado e geadas em junho e agosto deste ano. Somente nesta semana, os futuros da commodity na bolsa americana subiram 11%, segundo a Bloomberg. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do açúcar cristal fechou em leve alta de 0,16%, a R$ 68,08. No mês, a queda acumulada é de 2,20%.

Cobertura de posições Os futuros de café arábica encerraram a sexta-feira em alta em Nova York, puxados por um movimento de cobertura de posições. Os contratos para dezembro fecharam a US$ 2,6985 a libra-peso, valorização de 145 pontos. Especialistas ouvidos pela Dow Jones Newswires explicaram que a alta da sexta-feira e os "pequenos saltos" da última semana fizeram com que o contrato do arábica para setembro alcançasse maior patamar em seis semanas. "Agora, o mercado está andando de lado para ver se essa tendência de alta vai durar", disse Marcio Bernado, analista da Newedge. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do arábica fechou em alta de 1,21% com a saca a R$ 485,28. No mês, o indicador acumula alta de 10,54%.

Tempestade inócua O mercado aparentemente ignorou na sexta-feira os sinais de que tempestades podem chegar à região do Caribe e as cotações do suco de laranja na bolsa de Nova York fecharam em baixa. O contrato com vencimento em novembro encerrou o pregão a US$ 1,6415 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 35 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, o mercado geralmente coloca no preço os riscos climáticos da commodity. Assim, é possível, segundo os mesmos especialistas, que a ocorrência de tempestades já estejam "precificadas" no atual patamar. No mercado interno, a caixa de laranja pera de 40,8 quilos ao produtor paulista fechou a sexta-feira estável, em R$ 9,70. No mês de agosto, a queda acumulada é de 5%.

Consumo em xeque O mercado reagiu mal aos sinais de que a demanda por algodão pode cair, e as cotações futuras da pluma voltaram a recuar na sexta-feira na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em dezembro encerraram o pregão a US$ 1,0622, desvalorização de 73 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela agência Bloomberg, a vacilante recuperação econômica mundial pode reduzir a demanda por roupas e têxteis. "Os fundamentos para o algodão ainda estão ruins. A demanda está fraca", disse Keith Brown, presidente da Keith Brown & Co., uma corretora da Geórgia (EUA). No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma entregue em 8 dias fechou em alta de 2,82% na sexta-feira a R$ 1,7661 a libra-peso. No mês, o mesmo indicador recuou 2,46%,



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