Notícias

Inditex exige que fornecedor regularize situação trabalhista

Veículo: Valor Econômico Online
Seção: Têxtil
Página:

SÃO PAULO - A Inditex - dona da varejista espanhola de vestuário Zara - informou há pouco que exigiu que o fornecedor brasileiro acusado de usar mão de obra escrava regularize a situação imediatamente.

“O fornecedor assumiu totalmente as compensações econômicas dos trabalhadores tal como estabelece a lei brasileira e o Código de Conduta Inditex. Além disso, as condições de trabalho dos terceirizados estão sendo regularizadas de modo que possam ser equiparadas às instalações auditadas e aprovadas pelos auditores do Grupo Inditex. O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) brasileiro, por sua vez, procedeu de modo a regularizar a situação dos trabalhadores”, informou a companhia por meio de comunicado.

A Inditex ressaltou ainda que vai reforçar a fiscalização do sistema de produção do fornecedor em questão e das demais confecções que são suas parceiras no Brasil. A empresa espanhola tem cerca de 50 fornecedores brasileiros fixos, que juntos empregam mais de 7 mil trabalhadores.

“A Inditex realiza anualmente mais de mil auditorias junto a fornecedores do mundo todo para garantir o cumprimento do seu Código de Conduta. Nos casos em que é identificada alguma violação do mesmo, são implementados Planos de Ação Corretiva, que têm entre seus pilares a criação de plataformas de diálogo com todos os atores que intervêm na cadeia de fornecedores: sindicatos locais e internacionais, fabricantes, organizações empresariais, governos, ONGs, etc”, informou a empresa.

A Superintendência Regional de   Trabalho  e Emprego de São Paulo (SRTE/SP), desde o segundo semestre de 2009, vinha  aumentando o número de investigações no setor de confecções. Até o início de abril deste ano, já haviam sido visitadas, 23 oficinas de costura nos municípios paulistas de São Paulo, Carapicuíba, Americana e Itaquaquecetuba. A SRTE estava dando prioridade a empresas que usam estrangeiros irregulares como mão de obra, conforme publicou o Valor em 7 de abril deste ano. Já haviam sido emitidos, desde o aumento da fiscalização, 141 autos de infração, com valor total aproximado de R$ 3,5 milhões, entre multas e notificações.



Compartilhe:

<< Voltar

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies.

Continuar