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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Beterraba russa A expectativa de produção recorde de açúcar de beterraba na Rússia fez com que as cotações da commodity recuassem ontem na bolsa de Nova York. Os papéis para março fecharam a 26,74 centavos de dólar por libra-peso, queda de 51 pontos. Se a grande produção se confirmar, disseram analistas à Bloomberg, a demanda russa por importações pode recuar. O líder da União dos Produtores de Açúcar da Rússia, Andrei Bodin, disse que as compras de açúcar do exterior podem cair 50%. Enquanto isso, a produção interna pode subir 59% na comparação com ano anterior, segundo dados do Instituto para Estudos de Mercado de Agricultura. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o cristal caiu 1,29%, para R$ 69,11 por saca de 50 quilos.
Exportações indianas Sinais de que a oferta de algodão aumentará na Índia, o segundo maior produtor da pluma, fizeram as cotações da commodity registrar a primeira queda da semana na bolsa de Nova York. Os contratos para dezembro encerraram o dia a US$ 1,0416 a libra-peso, desvalorização de 269 pontos. A Índia deve decidir no próximo mês se aumentará os limites de exportação de algodão na safra que começa em 1º de outubro, segundo informações da Bloomberg. No mercado interno, as cotações vêm de uma sequência de altas. Entre 26 de julho e 2 de agosto, a valorização do indicador Cepea/Esalq foi de 14,13%. Pesquisadores do Cepea dizem que colheita e beneficiamento avançam em ritmo mais lento do que em anos anteriores. Ontem, o indicador fechou em alta de 1,47%, a R$ 1,9112 a libra-peso.
Clima favorável Os preços da soja interromperam uma série de três altas seguidas ontem a bolsa de Chicago. Os contratos para entrega em setembro fecharam com desvalorização de 6,35 centavos, cotados a US$ 13,6375 por bushel. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, o mercado cedeu em meio à previsão de um bom volume de chuvas em regiões produtoras dos Estados Unidos nos próximos dias. A avaliação é de que as lavouras de soja podem se beneficiar dessa condição - ao contrário do milho, castigado pela estiagem em sua fase mais crítica de desenvolvimento. Os americanos são os maiores produtores mundiais da oleaginosa, com uma safra avaliada em US$ 38,9 bilhões. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,25%, para R$ 48,64 por saca.
Pressão da oferta A preocupação com as exportações de trigo da Rússia pesou sobre os preços futuro da commodity nos Estados Unidos ontem. Na bolsa de Chicago, os contratos para entrega em dezembro recuaram 8,75 centavos, para US$ 7,50 por bushel. Em Kansas, o cereal fechou a US$ 8,2225 por bushel, em queda de 11,25 centavos. Depois de sair do mercado em 2010, reflexo de uma quebra de safra provocada pela pior seca em 50 anos, os russos devem embarcar até 25 milhões de toneladas do cereal para o exterior no biênio iniciado em julho, segundo estimativas locais. "Há muita pressão global sobre esses grãos", disse Jon Marcus, presidente da Lakefront Futures, à agência Bloomberg. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,35%, a R$ 480,89 por tonelada.


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