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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Commodities Agrícolas



Realização de lucros Os preços futuros do café arábica recuaram para o menor patamar desde 27 de janeiro, ontem. Na bolsa de Nova York, o contratos para entrega em setembro fecharam cotados a US$ 2,4385 por libra-peso, em baixa de 435 pontos. Apesar disso, o mercado ainda acumula valorização de 49% nos últimos 12 meses. Analistas ouvidos pela Dow Jones disseram que investidores estão embolsando os lucros acumulados nas últimas semanas, à medida que a colheita da nova safra brasileira avança e a possibilidade de geadas diminui. No entanto, o cenário para a safra 2011/12 é de aperto na oferta, o que deverá manter os preços sustentados no longo prazo. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq para o café recuou 0,37%, para R$ 450,55 por saca.
Reação ao clima O mercado de algodão continua volátil. Após as fortes quedas das últimas semanas, os preços se recuperaram de forma expressiva e encerraram a terça-feira no limite de alta permitido pela bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em dezembro fecharam a US$ 1,0084 por libra-peso, valorização de 400 pontos. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, o mercado reagiu aos sinais de que o clima adverso pode comprometer a safra dos Estados Unidos, maior exportador mundial da commodity. Segundo relatório do Departamento de Agricultura (USDA), apenas 28% das lavouras podem ser classificadas como boas ou ótimas, ante 68% há um ano. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq para a pluma fechou em queda de 1,05% a R$ 1,5517 a libra-peso.
Produção em risco Em meio à preocupação com o clima quente e seco nos Estados Unidos, especuladores continuam a apostar na alta dos preços do milho. Ontem, na bolsa de Chicago, os contratos para entrega em dezembro fecharam em alta de 10,25 centavos, a US$ 6,8725 por bushel. Segundo analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, a piora na condição das lavouras, atestada pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em relatório divulgado na segunda-feira, influenciou o mercado. De acordo com o USDA, 66% das lavouras de milho podem ser classificadas como boas ou excelentes, ante 63% na semana anterior e 72% em igual período do ano passado. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq para o grão fechou em queda de 0,50% a R$ 29,71 a saca.
Sem fôlego Os preços da soja atingiram ontem o nível mais alto em cinco semanas na bolsa de Chicago, mas perderam fôlego e fecharam a terça-feira em queda. Os contratos para entrega fecharam a US$ 13,77 por bushel, em queda de 5,25 centavos. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, especuladores resolveram embolsar parte dos lucros recentes. A percepção de que as lavouras ainda não são afetadas pelo clima quente e seco no Meio-Oste americano, somada à previsão de chuvas em algumas semanas, abriram caminho para algumas liquidações. Investidores estariam nervosos em manter posições de compra num mercado que opera perto das máximas históricas. No mercado de Sorriso (MT), o milho fechou estável a R$ 37,90 a saca.


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