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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Commodities Agrícolas


Dólar pesa Os futuros de suco de laranja congelado e concentrado sofreram forte desvalorização ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para setembro, mais negociados, fecharam em queda de 420 pontos, cotados a US$ 1,8695 por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a alta do dólar, em dia tomado pelo pessimismo nos mercados, pesou sobre a commodity. Investidores usam as matérias-primas como instrumento de proteção contra as oscilações da moeda americana. A ausência de ameaças climáticas na Flórida deixou o caminho livre para que os fundos liquidassem posições compradas. No Brasil, o preço médio da laranja pera, pago ao produtor de São Paulo, caiu 0,28%, para R$ 10,82 a caixa, de acordo com o levantamento Cepea/Esalq.
Efeito do câmbio Os futuros de algodão tiveram a maior queda em nove meses na bolsa de Nova York, segundo a Bloomberg, com a alta do dólar reduzindo a atratividade das exportações de commodities a partir dos Estados Unidos. Os papéis para dezembro encerraram o pregão a US$ 1,0888 a libra-peso, retração de 500 pontos. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, além da valorização da moeda americana, também contribuiu para o cenário o pessimismo do mercado quanto ao desempenho da economia. O mercado tem dúvidas sobre a recuperação da Europa e também sobre a demanda das indústrias da China. No mercado de Primavera do Leste (MT) a arroba da pluma foi cotada a R$ 55,4, queda em relação aos R$ 55,6 registrados na última sexta-feira, segundo o Imea/Famato.
Sem direção Os preços futuros do milho oscilaram sem direção clara, ontem, na Bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em setembro fecharam com valorização de 0,75 centavo, cotado a US$ 6,43 por bushel. Contratos mais longos, no entanto, registraram perdas. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, o mercado oscilou à espera do relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, nesta terça-feira. O mercado aposta em um aumento na estimativa para os estoques finais da safra 2011/12. Se não houver surpresas, a tendência é de que os agentes passem a se concentrar em fatores externos, como a demanda chinesa, e no clima. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq caiu 1,21%, para R$ 30,30 por saca.
Crise europeia A crise europeia e a valorização da moeda americana ajudaram na queda do trigo nas bolsas americanas. Em Chicago, o contrato do cereal com vencimento em setembro fechou em queda de 12 centavos de dólar a US$ 6,3925 o bushel. Na bolsa de Kansas, onde se negocia o trigo de melhor qualidade nos Estados Unidos, o mesmo vencimento fechou o dia a US$ 7,1125 o bushel, com desvalorização de 16 centavos de dólar. De acordo com a Bloomberg, que cita dados do USDA, em torno de 21,1 milhões de bushels de trigo americano foram inspecionados para exportação na semana encerrada em 7 de julho, uma queda de 17% em relação aos sete dias anteriores. No mercado do Paraná, o preço da saca do cereal caiu 0,34% e fechou a R$ 26,52, segundo o Deral/Seab.


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