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Empresas nacionais se multiplicam de forma acelerada nos Estados Unidos

Veículo: Correio Braziliense Online
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Empresas nacionais se multiplicam de forma acelerada nos Estados Unidos

Na onda do grande fluxo de brasileiros rumo aos Estados Unidos e diante das oportunidades de investimentos que crescem no ritmo da valorização do real frente ao dólar, as empresas nacionais também estão se multiplicando de forma acelerada em solo norte-americano. Os EUA abrigam, hoje, a maior colônia de imigrantes sul-americanos que falam português — cerca de 1,5 milhão de pessoas. Também está próximo disso o número, cada vez maior, de turistas de lazer e de negócios que deixam o Brasil em direção à América do Norte. Chegou a quase 1,2 milhão de pessoas no ano passado, volume 34% superior ao de 2009.

O mesmo acontece com as companhias brasileiras com franquias nos EUA, que crescem a um ritmo ainda maior. Avançaram 36,8% de janeiro a junho, em relação ao total de 2010, conforme mostram os dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Atualmente, existem 26 marcas com mais de 60 lojas nos EUA. Contudo, o país ainda é o terceiro maior mercado das franquias brasileiras, atrás da Argentina e de Portugal.

A mais recente companhia tupiniquim a fincar os pés por lá foi o Giraffas, que passou a integrar o time formado por Fisk, Jacques Janine, O Boticário, Rosa Chá e Totvs. A rede de fast-food brasiliense abriu, na semana passada, sua primeira unidade franqueada em Miami, na Flórida, estado onde há a maior concentração de brasileiros — a maioria visitantes que vão comprar qualquer coisa, de perfumes a eletrônicos, e até imóveis.

 

Vitrine da Copa
Com 357 lojas espalhadas pelo Brasil, das quais 140 em São Paulo e 92 em Brasília, o Giraffas enxerga no mercado norte-americano a possibilidade de crescimento nos próximos anos. Para isso, investirá US$ 2,5 milhões na abertura de cinco filiais na região de Miami. “As novas lojas são a vitrine do que pretendemos implantar até a Copa do Mundo de 2014”, afirmou o diretor executivo do Giraffas nos EUA, Claudio Miccieli Junior.

De olho no potencial do mercado de brasileiros residentes nos Estados Unidos, o Banco do Brasil também tem intensificado sua operação no país. Em abril, comprou o norte-americano EuroBank, por US$ 6 milhões. Com isso, poderá também prestar serviços aos imigrantes brasileiros. O BB acaba de inaugurar uma agência-conceito, voltada para atender os brasileiros que viajam a Nova York.

“Nossa intenção é ampliar a rede de atendimento aos nossos clientes quando estão na cidade, mas também estudamos oferecer esse mesmo serviço em outros lugares dos EUA”, informou o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB, Alan Simões Toledo. Miami e Boston serão as próximas.

 

Saques em dólar
Desde o último dia 2, o Banco do Brasil colocou à disposição de seus clientes um espaço de relacionamento especial na Rua 42, próximo à Biblioteca Pública de Nova York. Lá, os clientes poderão usar os caixas eletrônicos, internet e até fazer saques em dólar com débito automático em real. Esse serviço tem uma taxa de US$ 2,5, mais Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que, nesse caso, é de 0,38% — bem menor que o do cartão de crédito, fixado em 6,38%. “Nas casas de câmbio, o custo médio para um saque de US$ 500 é de US$ 19. Logo, esse produto será bastante competitivo no mercado”, comentou o vice-presidente de Negócios Internacionais e Atacado do BB, Alan Simões Toledo.



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