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Red Force promove ação para o mercado

Veículo: DCI
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Red Force promove ação para o mercado


A empresa paulista de pilhas Red Force, com sede e centro comercial e logístico em Campinas, criada em 2008, importa toda a linha de produtos de pilhas alcalinas e comuns da China, mas os itens já vêm com sua marca. Antes de sua implantação foi encomendada uma pesquisa à Nielsen para avaliar esse mercado. O diretor da Red Force, Renato Maudonnet, disse que a pesquisa procurou identificar o tamanho desse mercado, quem eram os players, quais os grandes concorrentes, quanto que cada um tinha de mercado na época, quais eram as oportunidades, onde a empresa não poderia falhar.


"Feita a pesquisa chegamos a pontos importantes como a necessidade de ter um estoque regulador para não ficar tão sujeito à variação do câmbio, além de nunca deixar o cliente sem o produto. Para isso é preciso importar às vezes mais do que você está vendendo naquele momento, pois o tráfego de navios hoje é demorado", conta.


Com a pesquisa em mãos, Renato Maudonnet, realizou várias viagens à China para conhecer todos os fornecedores até identificar aquele que ofereceu maior segurança. Mesmo assim, Maldonnet contratou uma empresa para representar a Red Force junto ao fabricante fazendo o acompanhamento da produção mês a mês. "A cada pedido meu, essa empresa faz um acompanhamento minucioso de tudo que é produzido. Tira fotos, faz todos os testes com descarga, expõe ao quente e ao frio e depois de feitos todos os testes dessa avaliação os produtos são liberados para embarcar", explica.

O diretor da Red Force, Renato Maldonnet, disse que inicialmente a empresa começou disponibilizando no mercado toda a linha de pilhas alcalinas devido ao seu alto valor agregado, pois 95% das pilhas alcalinas no mercado brasileiro são importadas. "Na época eu achei que a gente ficava menos vulnerável à variação do dólar, pois as pilhas comuns têm fabricação no Brasil. Uma vez que houve uma estabilização do câmbio passamos a importar as pilhas comuns também com a nossa marca. Hoje eu tenho a linha completa", diz.

Para Renato Maldonnet, o desempenho das pilhas alcalinas da marca é compatível com as marcas mais conhecidas do mercado fabricadas pelas multinacionais, comparado pelo estudo feito pelo Inmetro (Laboratório Labelo/PUC-RS), e pode ainda chegar a ser 40% mais barata no preço da gôndola, para o consumidor final. As pilhas alcalinas Red Force duram oito vezes mais do que as comuns de zinco e são ecologicamente corretas, não contêm cadmium e mercúrio, além disso, as embalagens do produto são feitas em papel reciclado.


O projeto de pesquisa e implantação na época demandou investimentos de aproximadamente R$ 300 mil. O volume importado por ano é de 15 contêineres/ano o que corresponde a 200 toneladas/ano. A empresa tem atualmente 20 mil pontos de venda em todo o Brasil. O principal foco do mercado é a região nordeste, onde tem um representante que percorre todos os pontos de venda levantando demandas. Agora a Red Force está concluindo um trabalho de campo na região sudeste. Em 2010, a Red Force teve um faturamento de R$ 2,5 milhões e com uma projeção de crescimento de 30% em 2011. Para atingir essa meta, a empresa centra suas ações nos pontos de venda com promoções e fazendo abordagens junto aos clientes.

"A gente faz um trabalho muito forte na zona periférica, onde as grandes marcas têm insuficiência de distribuição. Longe da gente querer concorrer com essas multinacionais que estão no mercado brasileiro há muitos anos, pois a gente não conseguiria, então o que agente procura atender são mercados mal atendidos ou mal abastecidos por essas grandes marcas fazendo um trabalho complementar ao que eles fazem", diz.


Recentemente a Red Force desenvolveu um processo de coleta sustentável, com projetos desenvolvidos especificamente para pontos de venda, seja atacado ou varejo. No Brasil, estima-se que são produzidas cerca de 800 milhões de pilhas, que quando são descartadas em lixo comum, por serem compostas de metais biocumulativos, acabam contaminando o solo ou até mesmo o lençol freático. Desde novembro de 2010, a Red Force se enquadrou a nova lei que é regulamentada pelo Ibama. As pilhas são recicladas e viram um pó que é usado como coloração para piso asfáltico.



Coletores

A empresa desde o final do ano passado disponibiliza coletores em seus pontos de vendas para recolher o material em todas as cidades em que se faz presente, além de um número 0800 para que os clientes possam encontrar o ponto de descarte adequado mais próximo. A Red Force saiu na frente até mesmo do projeto que está sendo discutido no Senado, que torna a coleta obrigatória, e que fala justamente sobre essa coleta sustentável.



Segundo Renato Maudonnet, no final de abril foi aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado a obrigatoriedade pelos pontos de venda de instalar um coletor de pilhas num local visível para que todos os clientes possam voltar e descartar essas pilhas usadas. "A gente presta este serviço para quase todos os nossos clientes, disponibilizando os coletores e também a coleta nesses estabelecimentos", conta.


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