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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Commodities Agrícolas



Nova valorização Os preços futuros do café arábica voltaram a subir na bolsa de Nova York, ontem. O contrato com vencimento em setembro fechou a terça-feira com valorização de 180 pontos, cotado a US$ 2,6070 por libra-peso, maior nível desde o dia 16. Apenas nesta semana, a commodity acumula ganho de 4,07%. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, a preocupação com a queda das temperaturas no Brasil estimula o apetite dos investidores, que tentam precificar o impacto de possíveis geadas sobre produtividade da nova safra. O dólar mais fraco, reflexo do alívio dos mercados após a aprovação de um pacote de austeridade na Grécia, deu sustentação ao movimento. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq registrou baixa de 0,15%, a R$ 500,53 por saca.
Realização de lucros Os preços futuros do suco de laranja sofreram ontem a terceira queda seguida na bolsa de Nova York. O contrato para entrega em setembro fechou em baixa de 180 pontos, a US$ 1,8680 por libra-peso. Segundo analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, o mercado está devolvendo parte dos ganhos acumulados na semana passada, quando registrou as maiores cotações em quatro anos. O temor de que uma tempestade tropical no Golfo do México pudesse ameaçar os pomares da Flórida não se confirmou. "Não há muitas razões para se estar muito altista em relação a esse mercado", disse Jack Scoville, do Price Futures Group. Em São Paulo, o preço médio da laranja pera in natura caiu 1,68%, para R$ 11,11 por caixa, segundo o Cepea/Esalq.
Plantio nos EUA A expectativa de que o relatório do USDA sobre a área plantada de algodão nos EUA traga números elevados influenciou a queda das cotações da commodity na bolsa de Nova York. Os papéis para outubro fecharam o dia a US$ 1,2724 por libra-peso, baixa de 77 pontos. Analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires explicaram que as cotações vêm sendo sustentadas nas últimas duas semanas em níveis acima de US$ 1,20 diante da avaliação do mercado de que esses preços são uma barganha. No entanto, os ganhos vem sendo ofuscados pelas incertezas sobre o tamanho e a qualidade da safra que está por vir nos EUA. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq fechou em queda de 2,35%, a R$ 1,9506 a libra-peso. É o segundo dia seguido, após dez meses, de preços abaixo de R$ 2.
Oferta apertada O mercado futuro de milho encerrou em alta ontem na bolsa de Chicago sustentado pela oferta apertada e demanda aquecida na exportação, segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em setembro subiram 8 centavos de dólar, para US$ 6,78 por bushel. As cotações oscilaram bastante ontem, véspera do relatório sobre plantio e estoques do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). A recuperação desta semana foi, num primeiro momento, estimulada pelo relatório do USDA que mostrou uma deterioração nas condições das lavouras americanas. Além disso, traders compraram para deixar posições vendidas. O indicador de preços Esalq/BM&FBovespa para o milho ficou em R$ 30,33 por saca, alta de 1,03%.


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