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Ministério discutirá proteção à indústria têxtil, diz deputado

Veículo: O Povo Online
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Ministério discutirá proteção à indústria têxtil, diz deputado


O presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Têxtil, deputado Henrique
Fontana (PT-RS), informou que o Ministério da Fazenda vai criar um grupo de trabalho para
discutir formas de proteção ao setor. A decisão foi tomada pelo ministro Guido Mantega após
reunião com integrantes da frente parlamentar nesta quarta-feira, 22.

De acordo com Fontana, a desoneração da folha de pagamentos das empresas e o fim da
guerra fiscal entre estados serão alguns dos principais pontos a serem abordados pelo
Executivo.

"Uma das propostas é a possibilidade de reduzir a alíquota de contribuição sobre a folha de
pagamentos para setores de mão de obra intensiva. A outra questão é o fim da guerra fiscal,
que hoje infelizmente permite que produtos importados entrem no Brasil em situação de
vantagem tributária sobre artigos nacionais", adiantou.

O deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), um dos coordenadores da frente, reiterou a
necessidade de reduzir o custo de produção das indústrias. “Muitas empresas estão
fechando as portas”, lembrou.

Proteção
Durante a reunião, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção
(Abit), Aguinaldo Diniz, destacou a Mantega a importância de o governo resguardar as
companhias brasileiras de modo a não transferir os empregos aqui gerados para a China,
principal concorrente dos produtos nacionais. “Queremos um canal para sentar com a parte
técnica [do ministério] e discutirmos o fortalecimento do setor", solicitou.

O ministro concordou com as argumentações e consentiu com a articulação da frente têxtil
com os técnicos do Ministério da Fazenda. “Acolho a ideia de um grupo de trabalho como
temos com o setor automobilístico”, disse, solicitando que a primeira reunião aconteça já na
próxima semana.

Segundo Mantega, as dificuldades enfrentadas atualmente pela indústria são motivadas pela
crise econômica de 2008, que continua na maior parte do mundo. "Não é problema só do
setor têxtil, é de todos os manufaturados", ponderou. "Temos de resolver a situação sem
jogar fora as normas da OMC (Organização Mundial do Comércio)".


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