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FMI: para Brasil, mexicano não está descartado

Veículo: O Globo
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FMI: para Brasil, mexicano não está descartado

O presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens, não é carta fora do baralho na polarizada disputa com a ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, pelo cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo brasileiro observa a movimentação internacional para, encerrado hoje o prazo de inscrição de candidaturas, fazer as contas e ver se há apoio suficiente para que os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) embarquem na candidatura mexicana.

Referindo-se a Lagarde, um alto funcionário da área econômica do governo brasileiro comentou que, embora a ministra francesa seja mais forte do que Carstens e já tenha indicado que, se for preciso, assumirá um compromisso formal sobre reformas e democratização do organismo multilateral, há um problema de imagem do Brasil frente a outras nações em desenvolvimento.

Segundo a fonte, “não é fácil dizer ‘sim’ a um país rico quando se tem o representante de um país em desenvolvimento com alguma chance de ganhar”.

Diante da complexidade da situação, os ministérios da Fazenda e das Relações Exteriores decidiram agir com cautela, devido à possibilidade de surgimento de novas candidaturas, como a do presidente do Banco Nacional do Cazaquistão, Grigori Marchenko, na disputa.

O caminho considerado mais razoável pelo governo é adotar uma posição conjunta com os Brics. Por isso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mantém contatos por telefone com seus colegas do bloco. São conversas preparatórias, pois só depois de fechado o quadro é que os técnicos farão as contas.



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