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Têxteis pedem Simples até para grandes empresas

Veículo: Folha de São Paulo
Seção: Mercado
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Têxteis pedem Simples até para grandes empresas

O setor têxtil entregou ontem ao ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) pedido para estender o Simples, sistema simplificado de pagamento de tributos, para todas as confecções, independentemente de seu porte e faturamento.
Pelas regras em vigor, só podem aderir a esse regime tributário simplificado empresas com faturamento anual de até R$ 2,4 milhões.
"O objetivo é permitir a reorganização e fortalecimento do setor, hoje extremamente pulverizado e fragilizado com a concorrência de produtos importados", afirma Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Abit, associação que reúne indústrias têxteis e de confecção.
"A medida vai permitir reagrupamento das empresas, que podem ganhar produtividade com produção em maior escala", completa.
Mais de 90% das 30 mil empresas existentes no ramo são de micro e pequeno porte -com até 30 funcionários. São 1,2 milhão de empregados em confecções no país.
"Cada empregado com salário de R$ 700 custa hoje às empresas R$ 2.100 em encargos e benefícios", diz Oswaldo Oliveira, diretor de operações do grupo Rosset.
De acordo com os dois executivos, o ministro foi "receptivo" à reivindicação feita pelo setor.
O ministério informou que recebeu a proposta do setor, que será analisada, e não comenta a reunião.

"As empresas do setor vivem hoje a síndrome de Peter Pan. Não querem crescer para evitar a atual carga tributária"
OSWALDO OLIVEIRA
diretor de operações do grupo Rosset




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