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Economia americana faz Bovespa cair 1,87%

Veículo: O Globo
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Dados ruins da economia americana, que suscitaram dúvidas sobre a recuperação dos Estados Unidos, e a preocupação com a crise da dívida na zona do euro fizeram Wall Street cair mais de 2% e empurraram a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para o vermelho. O Ibovespa, seu índice de referência, recuou 1,87%, aos 63.411 pontos. Apenas seis das 68 ações que compõem o índice fecharam em alta.

O dólar comercial encerrou em alta de 1,01%, a R$1,5960 para venda, na máxima do dia. O Banco Central (BC) realizou dois leilões de compra da moeda.

— Os investidores trocaram ativos de risco por outros considerados mais seguros, como títulos do governo e ouro — comentou o gerente da mesa de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

 Economia americana faz Bovespa cair 1,87% 


Apenas 28 mil vagas abertas, contra projeção de 170 mil

Ontem à noite, a Petrobras divulgou nota informando que está circulando um e-mail falso, em que aparece como remetente, oferecendo lotes de ações do pré-sal 2011. A estatal diz que quem receber a mensagem não deve abrir o arquivo anexado no e-mail, “característico de disseminação de vírus”. A Petrobras afirma ainda que está investigando o fato.

O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, teve queda de 2,22%, enquanto Nasdaq e S&P; caíram 2,33% e 2,28%, respectivamente. A consultoria ADP Employer Services informou que foram abertas nos EUA, em maio, apenas 38 mil vagas, muito abaixo das previsões de analistas, de 170 mil. Isso gerou preocupações sobre o índice de desemprego do governo, que será divulgado amanhã.

Outro dado preocupante veio do setor manufatureiro, cujo ritmo de crescimento diminuiu em maio. O índice de atividade do Instituto de Gerenciamento de Estoques recuou de 60,4 para 53,5, o menor nível desde setembro de 2009.

— Os indicadores dos EUA vieram ruins, mostrando que a economia do país ainda patina — disse Paulo Hegg, analista da corretora Um Investimentos.

O pessimismo foi reforçado pelo rebaixamento da Grécia pela Moody’s, de “B1” para “Caa1”, o que aumentou os temores de um calote da dívida.

(*) Com agências internacionais



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