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Chanceler alemã pede apoio de emergentes para Lagarde no FMI

Veículo: Correio Braziliense Online
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Correio Braziliense Online Chanceler alemã pede apoio de emergentes para Lagarde no FMI

A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu nesta quinta-feira a candidatura da ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), pedindo aos países emergentes que considerem a indicação de forma "objetiva".

"Christine Lagarde tem como ministra das Finanças uma excelente reputação, em todo o mundo", disse Merkel em Cingapura. "De muitas maneiras, ela é a encarnação ideal da experiência econômica e da experiência política".

"Espero que os emergentes e outros países a observem com atenção, com um olhar objetivo e sem receios, apesar do desejo, óbvio, de ter sua oportunidade".

O governo alemão já anunciou formalmente seu apoio a Lagarde. O FMI deve divulgar até o dia 17 de junho a lista dos candidatos ao cargo de diretor-gerente da instituição. Até o momento, apenas Lagarde e o presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens, se apresentaram.

Os países emergentes reunidos no Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - criticaram na semana passada a tradição de se entregar o cargo de diretor-gerente do Fundo sempre a um europeu.

O cargo ficou vago após a renúncia do francês Dominique Strauss-Kahn, acusado de agressão sexual, tentativa de estupro e cárcere privado contra uma camareira de um hotel de Nova York.

Na mesma entrevista, Merkel considerou que o euro é "uma moeda estável", apesar do "problema de competitividade" de alguns países da Zona Euro.

"Permitam que diga isto muito claramente: Não temos problemas com o euro como tal. É uma moeda estável, especialmente se observarmos sua cotação em relação ao dólar".

Sobre a Grécia, que esteve à beira do calote, e sobre outros membros da Zona Euro com problemas de dívida pública, Merkel destacou que alguns países têm "um problema de competitividade". Além da Grécia, Irlanda e Portugal recorreram à ajuda financeira da UE e do FMI para financiar sua dívida.


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