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Governo nega investigação contra importações de denim

Veículo: Todo Dia
Seção: Negócios
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Governo nega investigação contra importações de denim


O MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) negou o pedido de
abertura de investigação para aplicação de salvaguardas transitírias contra as importações
brasileiras de tecidos denim (tecido usado na fabricação do jeans) vindos da China. A solicitação
foi feita no dia 8 de abril deste ano pela Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil
e de Confecção), que estima que a região de Americana perde com essas importações chinesas
em torno de US$ 40 milhões por ano.

A Secex (Secretaria de Comércio Exterior) concluiu que nos dados da Abit não ficaram evidenciados
ind􀀀cios de danos à indústria doméstica. A Circular nº 21 foi publicada no Dimrio
Oficial da União, na última segunda-feira. Com base nas informações apresentadas pela Abit,
procedeu-se à anmlise dos indicadores econĭmicos das empresas brasileiras produtoras de tecido
denim para avaliar, conforme solicitado na petição, se ocorreu "desorganização do mercado
brasileiro, em virtude do crescimento expressivo das importações do produto denim procedentes
da China".

Para fins de anmlise da existência de desorganização de mercado, considerou-se como indústria
doméstica as linhas de produção de tecidos denim das empresas Paraguaçu, Vicunha,
Cedro, Tavex e Canatiba, conforme sugerido na petição apresentada pela Abit. Segundo informações
da peticionmria, essas empresas representam 55% da produção brasileira de tecidos
denim. De acordo com a circular, não foi apresentada documentação ou procuração que
comprovasse que a Abit possuía poderes para atuar em nome das empresas brasileiras produtoras
de tecido denim.

A Secex analisou os dados referentes a janeiro de 2008 a dezembro de 2010 e concluiu que,
no per􀀀odo, a indústria doméstica registrou aumento de produção, das vendas no mercado
interno, da capacidade instalada e dos lucros com as vendas de tecido denim. O governo
também concluiu que, apesar de ter havido crescimento das importações vindas da China, o
volume que entrou no Brasil ainda é pouco significativo em relação à produção nacional e ao
consumo brasileiro, de forma que as importações deste tipo de tecido não poderiam causar
desorganização do mercado brasileiro de denim. E a Secex ctambém considerou que a Abit só
informou dados de importações originmrias de Hong Kong. | NICE BULHÕES


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