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Mantega falará aos senadores sobre dilemas do cenário econômico em 2011

Veículo: Jornal do Brasil
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Mantega falará aos senadores sobre dilemas do cenário econômico em 2011

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falará em audiência pública aos integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado sobre a economia brasileira e o cenário esperado pelo governo para 2011, de acordo com requerimento do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). A reunião ocorrerá nesta terça-feira, a partir das 10h.

Um dos assuntos de maior interesse no momento é o risco de uma nova escalada da inflação, que sobe a cada mês desde setembro do ano passado. Em março, segundo o IBGE, a inflação cresceu 0,29% em relação a fevereiro; e 1,13% em relação a março de 2010, de acordo com o Índice Geral de Preços ao Consumidor amplo (IPCA). Nos últimos 12 meses, a inflação subiu em média 0,51% - levados em conta 465 produtos de diferentes áreas, como alimentação, bebidas, habitação, vestuário, saúde, educação e transporte, entre outros.

A meta da inflação vem sendo mantida em 4,5% ao ano pelo governo, apesar das apostas do mercado, que prevê elevação dos preços de 6,30 em 2011.

O cenário macroeconômico vem sendo agitado por diversos fatores, como o aumento dos preços internacionais das commodities, entre elas o açúcar e o petróleo; a elevação dos juros e as medidas de restrição crédito, adotados para forçar a baixa dos preços internos; e as dificuldades do governo em evitar a valorização do real e a queda do valor das exportações.

Mantega também será questionado pelos senadores sobre denúncias de que o governo federal teria interferido no comando da Vale do Rio Doce, por ser um dos seus principais acionistas - através do BNDESPar. O pedido para que o ministro fale sobre o assunto partiu dos senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Alvaro Dias (PSDB-PR).

Eles demonstraram preocupação com as notícias de que o governo teria forçado a saída do executivo Roger Agnelli da presidência da Vale, apesar dos lucros e da expansão da companhia nos dez anos em que o executivo esteve à frente da empresa. Depois da saída de Agnelli assumiu o comando da mineradora o administrador de empresas Murilo Ferreira.



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