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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Commodities Agrícolas



Dólar e exportação O enfraquecimento do dólar em relação a outras moedas no mercado internacional e o incremento das exportações americanas motivaram considerável valorização do suco de laranja na quinta-feira na bolsa de Nova York, conforme relatos das agências Dow Jones Newswires e Bloomberg. Após duas sessões de quedas, os contratos com vencimento em julho subiram 280 pontos e fecharam a US$ 1,6620 por libra-peso. Conforme o Departamento de Citros da Flórida, as exportações de suco dos EUA em fevereiro foram quase 83% superiores às do mesmo mês de 2010. Em São Paulo, a indicação de preços do Cepea/Esalq para caixa de 40,8 quilos da laranja destinada às indústrias e negociada no mercado spot permanece em R$ 15.
Queda nas exportações Pelo terceiro dia consecutivo os preços do algodão fecharam em queda o pregão da bolsa de Nova York. Ontem, o mercado foi pressionado pelo recuo nas exportações semanais dos Estados Unidos, que caíram 72%. Na quinta-feira, os contratos para julho fecharam a US$ 1,78 por libra-peso, em queda de 264 pontos. Segundo a Bloomberg, as vendas semanais americanas foram de 69,5 mil fardos na semana encerrada em 7 de abril. Na semana anterior, as exportações haviam registrado 251,5 mil fardos. Analistas consideram que os altos preços atingidos pela pluma já começam a desestimular a demanda, especialmente dos países asiáticos. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq do algodão foi cotado ontem a R$ 3,6246 por libra-peso, queda diária de 1,63%.
Alívio para a seca A expectativa da chegada de chuvas no Estado do Kansas foi novamente responsável pela quarta queda consecutiva dos preços do trigo na bolsa de Chicago nesta semana. Os contratos com vencimento em julho terminaram a quinta-feira cotados a US$ 7,7625 por bushel, em queda de 11,75 centavos. Na bolsa de Kansas, onde se negocia o trigo americana de melhor qualidade, os contratos com vencimento em julho recuaram ontem 21,25 centavos para US$ 8,7425 por bushel. Segundo analistas consultados pela Bloomberg, as chuvas da próxima semana pode evitar a expansão da seca, especialmente nas regiões norte e leste das Grandes Planícies americanas. No Paraná, a quinta-feira também foi de queda. A saca foi negociada ontem a R$ 27,05, segundo o Deral/Seab.
31ª alta seguida em SP O IpQR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) - vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado, encerrou a primeira quadrissemana de abril com sua 31ª variação positiva consecutiva, desta feita de 2,71%. A alta, que alimenta as preocupações em torno dos índices que medem a inflação no atacado e no varejo, foi determinada por valorizações médias tanto no grupo formado por 14 produtos de origem vegetal (2,88%) quanto no grupo composto por seis produtos de origem animal (2,27%). Entre todos os itens pesquisados, as maiores altas de preços foram as do feijão (51,3%) e da banana nanica (43,54%). Entre as carnes, a que mais subiu foi a suína (18,91%).


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