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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Commodities Agrícolas


Suporte do dólar Sustentados pela desvalorização do dólar no mercado internacional, os preços do café voltaram a subir na bolsa de Nova York, fechando em alta pelo segundo pregão consecutivo. Os contratos com vencimento em julho terminaram o último pregão da semana passada cotados a US$ 2,7785 por libra-peso, com ganhos de 220 pontos. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires disseram que, aliado aos sólidos fundamentos que dão sustentação ao café, principalmente a baixa disponibilidade dos cafés de melhor qualidade, o produto teve na sexta-feira o suporte do mercado financeiro. No mercado interno, a sexta-feira também foi de alta. O indicador de preços Cepea/Esalq para o café arábica fechou o dia a R$ 519,86 por saca, alta de 0,44%.
Embarque permitido Os futuros do cacau recuaram na sexta depois que a União Europeia levantou as restrições de embarques da Costa do Marfim, o maior produtor da amêndoa. A decisão ocorreu após pedido do presidente eleito, Alassane Ouattara, na tentativa de reavivar a economia do país, afetava pelo conflito político. Os embarques haviam sido interrompidos em janeiro, como forma de impedir o financiamento do presidente derrotado Laurent Gbagbo, que se recusa a sair do poder. Em Nova York, papéis para julho ficaram em US$ 2.985 por tonelada, queda de US$ 17. Em Londres, o recuo foi de 25 libras esterlinas para o mesmo contrato, que fechou a 1.889 libras por tonelada. Em Ilhéus e Itabuna, o preço médio da arroba ficou em R$ 73,50, queda de 2,6%, segundo a Central Nacional dos Produtores de Cacau.
Revisão nos EUA O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos elevou em 1% sua estimativa para a produção de laranja americana na safra 2010/11. Em seu relatório de abril, a entidade previu uma safra de 8,91 (198 milhões de caixas) milhões ante as 8,82 milhões estimadas no levantamento de março. No caso da Flórida, maior Estado produtor dos Estados Unidos, o USDA manteve inalterada sua estimativa em 6,39 milhões de toneladas (142 milhões de caixas). Mesmo com a revisão, os contratos de suco de laranja com vencimento em julho subiram 170 pontos na sexta-feira, para US$ 1,628 por libra-peso na bolsa de Nova York. Já no mercado interno, a laranja pêra in natura foi negociada a R$ 21,82 por caixa de 40,8 quilos, em queda de 0,46%, segundo o Cepea/Esalq.
Novas posições Os preços futuros do algodão fecharam em queda na sexta-feira. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em julho encerraram o dia a US$ 1,8990, com recuo de 467 pontos. A queda nos papéis ocorreu apesar de o Departamento de Agricultura dos EUA (UDSA) ter reduzido em 15% o estoque final de algodão para a safra 2010/11, estimado em 1,6 milhão de fardos. De acordo com analistas ouvidos pela agência Dow Jones Newswires, houve um grande volume de vendas por parte fundos, na medida em que os investidores mudaram suas posições de maio para julho. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a libra-peso do algodão ficou em R$ 3,7906, com variação negativa diária de 0,06%. No mês, a commodity já acumula queda de 2,31%.


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