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A alta do preço do algodão chega às vitrines
Veículo: Brasil Econômico
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A alta do preço do algodão chega às vitrines
Mesmo no Nordeste, cujo solo tornava difícil a implantação de projetos agrícolas com boa produtividade, ganhou fama o "algodão de Seridó", no Rio Grande do Norte, adaptado ao terreno árido e com fios longos.
No interior paulista predominou durante muito tempo como um dos produtos das pequenas propriedades, envolvendo na atividade todos os membros da família, inclusive mulheres e crianças na época da colheita, toda manual.
A mudança de perfil da atividade rural no Sudeste e a dificuldade de acesso dos pequenos e médios proprietários a novas tecnologias e a linhas de crédito para a mecanização reduziram acentuadamente seu plantio que foi deslocado para o Centro-Oeste, só que agora restrito à grande propriedade, administrada empresarialmente.
Numa disputa de espaço com os grãos, principalmente a soja, e até com a cana-de-açúcar e a pecuária, a atividade continuou predominando em estados como o Mato Grosso, o maior produtor nacional, Goiás e Mato Grosso do Sul.
No Nordeste, destacou-se na Bahia, alçada à condição de segundo maior estado produtor. Agora, favorecido pela alta dos preços no mercado internacional, que em pouco mais de um ano, chegou a 170%, a atividade volta a ser vista como geradora de bons resultados.
O efeito negativo acontece junto à indústria têxtil, obrigada a malabarismos para evitar uma alta explosiva de preços do tecido. "Há um ano, estamos segurando o repasse, mas agora é inevitável", afirma Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau e Região e conselheiro da Hering.
Alguns varejistas e indústrias usam a criatividade para fugir da alta do fio no mercado interno e recorrem ao mercado externo, apelando para a importações chinesas. Sempre vista como um problema para vários setores industriais nacionais, pelo menos neste caso, a China parece estar ajudando na solução.
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A alta do preço do algodão chega às vitrines
Mesmo no Nordeste, cujo solo tornava difícil a implantação de projetos agrícolas com boa produtividade, ganhou fama o "algodão de Seridó", no Rio Grande do Norte, adaptado ao terreno árido e com fios longos.
No interior paulista predominou durante muito tempo como um dos produtos das pequenas propriedades, envolvendo na atividade todos os membros da família, inclusive mulheres e crianças na época da colheita, toda manual.
A mudança de perfil da atividade rural no Sudeste e a dificuldade de acesso dos pequenos e médios proprietários a novas tecnologias e a linhas de crédito para a mecanização reduziram acentuadamente seu plantio que foi deslocado para o Centro-Oeste, só que agora restrito à grande propriedade, administrada empresarialmente.
Numa disputa de espaço com os grãos, principalmente a soja, e até com a cana-de-açúcar e a pecuária, a atividade continuou predominando em estados como o Mato Grosso, o maior produtor nacional, Goiás e Mato Grosso do Sul.
No Nordeste, destacou-se na Bahia, alçada à condição de segundo maior estado produtor. Agora, favorecido pela alta dos preços no mercado internacional, que em pouco mais de um ano, chegou a 170%, a atividade volta a ser vista como geradora de bons resultados.
O efeito negativo acontece junto à indústria têxtil, obrigada a malabarismos para evitar uma alta explosiva de preços do tecido. "Há um ano, estamos segurando o repasse, mas agora é inevitável", afirma Ulrich Kuhn, presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau e Região e conselheiro da Hering.
Alguns varejistas e indústrias usam a criatividade para fugir da alta do fio no mercado interno e recorrem ao mercado externo, apelando para a importações chinesas. Sempre vista como um problema para vários setores industriais nacionais, pelo menos neste caso, a China parece estar ajudando na solução.
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