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Veículo: Estadão
Seção: Economia
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Preços ao produtor sobem 0,6% em fevereiro, segundo IBGE

Das 23 atividades pesquisadas, 16 apresentaram alta nos preços. Segmentos de maior influência na alta foram produtos químicos; têxteis; calçados e produtos de couro; vestuário e acessórios

RIO - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), novo indicador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta terça-feira, 5, ficou em 0,60% em fevereiro deste ano, na comparação com janeiro, quando a taxa foi de 0,40%.

Em 2011, o IPP acumula alta de 1,00%. No acumulado em 12 meses, variação do indicador é de 6,21%. O IBGE também divulgou a variação acumulada do índice em 2010: 8,04% O técnico do IBGE, Alexandre Brandão, gerente da pesquisa, concederá entrevista coletiva nesta terça-feira para comentar os resultados.

Produtos químicos puxaram a alta

A variação foi puxada principalmente pela alta do segmento de outros produtos químicos, que teve sozinho uma variação de 3,39%. Das 23 atividades pesquisadas, 16 apresentaram alta nos preços, como têxteis (2,51%), calçados e produtos de couro (2,46%) e vestuário e acessórios (2,03%).

O novo indicador mensal do IBGE mede a variação dos preços efetivamente pagos nas negociações entre indústrias e fornecedores, descontando impostos e fretes e captando os descontos nos contratos fechados. Com isso, na definição do IBGE, o índice reflete o chamado "preço de porta de fábrica". As informações são colhidas num universo de 1.400 empresas em 23 setores.

Setor têxtil

O setor de têxteis chama a atenção no primeiro bimestre de 2011, dentro do IPP, destacando-se pela maior alta dos preços pagos pela indústria no período: 7,63%. O setor também é destaque no acumulado em 12 meses anteriores a fevereiro deste ano: alta de 25,44%, enquanto o índice geral acumulou variação de 6,21% nesse mesmo período. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) acumula alta de 1,00% nos dois primeiros meses de 2011. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE.