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Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
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Commodities Agrícolas

Alta em Nova York Os contratos futuros do açúcar negociados na bolsa de Nova York encerraram o dia com alta de 9 pontos, a 23,66 centavos de dólar por libra-peso, revertendo a maior baixa em 16 anos registrada nos últimos dias. Para analistas do mercado ouvidos pela Dow Jones, a guinada nos preços ocorreu após a entrada de investidores. Isso não significa, no entanto, que a tendência daqui para frente continuará sendo de alta. A conjuntura, salientam os especialistas, dependerá ainda muito da oferta de açúcar da Índia - o segundo maior produtor mundial depois do Brasil. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 50 quilos do açúcar ficou em R$ 70,63, com queda diária de 0,21%. Em março, a commodity já acumula desvalorização de 3,13%.
Conflito na África Os contratos futuros do cacau reverteram os ganhos registrados no início do pregão e encerraram em queda ontem no mercado americano. Na bolsa de Nova York, os papéis com vencimento em maio encerraram com queda diária de US$ 40, a US$ 3.215 por tonelada. De acordo com a Dow Jones Newswires, o movimento baixista esteve relacionado à pressão renovada para a saída do ex-presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, derrotado nas eleições do ano passado, o que poria fim a um impasse político que já dura meses. O país africano é o maior produtor mundial da amêndoa. Em Ilhéus e Itabuna, o preço médio da arroba do cacau ficou em R$ 85,30, segundo informou a Central Nacional dos Produtores de Cacau. No dia anterior, o preço médio foi de R$ 86,66.
Dólar forte O suco de laranja concentrado e congelado registrou nova queda ontem na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em julho encerraram o dia a 163,15 centavos de dólar por libra-peso, retração de 170 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, o movimento de queda foi provocado principalmente pelo fortalecimento do dólar, que torna as commodities americanas menos atrativas aos compradores. Por outro lado, nos últimos três meses encerrados em 31 de janeiro deste ano, as exportações de suco de laranja dos Estados Unidos subiram 33%, na comparação com um ano antes, segundo o Departamento de Citros da Flórida. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a caixa de 40,8 quilos da laranja para a indústria fechou estável em R$ 15.
Efeito Japão Os contratos futuros do algodão caíram ontem pela terceira sessão consecutiva na bolsa de Nova York com sinais de que a crise nuclear no Japão pode piorar e prejudicar o crescimento econômico mundial. Os papéis para julho fecharam o dia valendo US$ 1,7546 por libra-peso, retração de 379 pontos. De acordo com analistas ouvidos pela Bloomberg, a situação do país asiático está assustadora e, por isso, o mercado está saindo dos ativos de risco. "Na dúvida, a opção é sair", diz Sid Love, presidente da Joe Kropf & Sid Love Consulting Services, de Kansas (EUA). A agência das Nações Unidas Nucleares vai chamar uma reunião de emergência entre os países membros para discutir a crise no Japão. No mercado interno, a pluma continua estável em Itiquira (MT) com a arroba a R$ 130,4, segundo Imea/Famato.


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