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A segunda-feira foi dia de avaliar os impactos do terremoto no Japão nos mercados em geral e também nos de produtos agrícolas. Enquanto as bolsas de algumas commodities deram continuidade à desvalorização vista na sexta-feira, outras seguraram os preços. A tragédia japonesa também serviu como motivo para realizar lucros em produtos cujas cotações tinham subido muito nas últimas semanas. Foi o caso do algodão. O contrato maio cedeu 3,42%, para 197,94 centavos de dólar por libra-peso, na Bolsa de Nova York.

O terremoto seguido de tsunami deve ter impacto mínimo no mercado internacional da fibra, já que o Japão responde por apenas 0,75% das importações no mundo, de acordo com o Comitê Consultivo Internacional de Algodão. Mas a aversão ao risco que tomou conta das bolsas commodities e a realização de lucros sobre os ganhos recentes pressionaram bastante os preços. Ainda assim, o algodão acumula valorização de 158% nos últimos 12 meses. Na Bolsa de Chicago, os contratos da soja subiram 0,4%, para US$ 13,40 por bushel. Os riscos provocados pelas incertezas nos mercados globais e a ameaça de demanda reduzida do Japão foram aparentemente precificados na sessão da sexta-feira, quando o grão recuou 1,55%. A queda de preços da semana passada também incentivou a volta dos compradores no mercado de milho, que subiu 0,26%, para US$ 6,66/bushel.