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Veículo: Estadão
Seção: Economia
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IPC-S sobe 0,59% na 1ª prévia de março

Das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços

RIO - A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ganhou força, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice subiu 0,59% até a quadrissemana encerrada em 7 de março, taxa maior do que a apurada no IPC-S anterior, de até 28 de fevereiro, quando avançou 0,49%.

Das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre o IPC-S de até 28 de fevereiro para o indicador de até 7 de março.

Setores e produtos

Aumentos mais intensos de preços e taxa de deflação mais fraca, respectivamente, em Alimentação (de 0,12% para 0,54%); Habitação (de 0,58% para 0,59%); Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,54%); e Vestuário (de -0,17% para -0,16%), entre a última quadrissemana de fevereiro e a primeira quadrissemana de março, levaram à taxa maior do IPC-S de até 7 de março.

Porém, segundo a FGV, entre as sete classes de despesa pesquisadas, três grupos apresentaram desaceleração de preços, no mesmo período. É o caso de Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,26%); Transportes (de 1,16% para 1,08%); e Despesas Diversas (de 1,49% para 1,08%).

Entre os produtos pesquisados no varejo para cálculo do IPC-S, a FGV informou que as altas mais expressivas até a quadrissemana finalizada em 7 de março foram registradas em tomate (16,12%); tarifa de metrô (7,08%); e aluguel residencial (0,77%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas em alcatra (-4,22%); contrafilé (-5,75%); e filé-mignon (-12,03%).