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Greve na Colômbia segura alta do café

Veículo: Estadão
Seção: Economia e Negócios
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Greve na Colômbia segura alta do café

Uma greve de caminhoneiros na Colômbia atrapalha as exportações de café no país há quatro dias e contribui para a sustentação dos preços internacionais. Quase 200 mil grevistas exigem a retomada da política de preços mínimos do frete, suspensa pelo governo. Problemas no transporte do café limitam a oferta global do grão de qualidade, que já é bastante restrita. E a Colômbia é importante produtor mundial. Ontem, na Bolsa de Nova York, o contrato do café para entrega em maio fechou a 261,60 centavos de dólar por libra-peso. Embora a alta tenha sido modesta, de 0,19%, os preços estão em níveis bastante elevados: na véspera, o mercado registrou a maior marca em 13 anos e meio. As cotações também encontram suporte na expectativa de safra menor neste ano no Brasil, maior produtor do mundo.

Também em Nova York, o açúcar registrou alta de 3,58%. A situação do mercado é de procura forte e restrição na oferta. Mas ontem os participantes voltaram a comprar contratos da commodity com base em critérios técnicos. Investidores que apostavam na queda dos preços desfizeram essa posição.

O algodão também subiu com força ontem e alcançou novo preço histórico, em alta de 3,72%. Segundo analistas, indústrias precisam da pluma e tiveram de comprar pagando muito, pois não haviam se garantido quando o preço era mais baixo.




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