Notícias

Commodities Agrícolas

Veículo: Valor Econômico
Seção:
Página:

Commodities Agrícolas

Dólar fraco O enfraquecimento do dólar ajudou a impulsionar ontem os futuros de açúcar na bolsa de Nova York, segundo a agência Dow Jones Newswires. Os contratos com vencimento em maio encerraram o pregão a 29,73 centavos de dólar por libra-peso, valorização de 34 pontos. O movimento ocorreu mesmo diante do anúncio do governo indiano de que a produção de cana-de-açúcar crescerá em relação ao ano anterior. Segundo o ministério da Agricultura do país, a colheita de cana deve ser de 336,7 milhões de toneladas, 15% maior do que as 292,3 milhões de toneladas produzidas um ano antes. No mercado interno, que também vem batendo recordes de preço, o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal fechou em queda de 1,06% com a saca de 50 quilos, a R$ 75,76.
Entrega preocupa Preocupações com a oferta fizeram os preços futuros do café arábica atingir ontem o maior preço em 14 anos, apesar de dois relatórios divulgados nesta semana que apontavam para alguma folga no mercado. Em Nova York, os papéis com vencimento em março atingiram US$ 2,5360 por libra-peso, o maior patamar desde junho de 1997. Segundo a agência Dow Jones Newswires, a desvalorização do dólar também contribuiu para a guinada no preço. Já os contratos para maio registraram alta de 605 pontos, para US$ 2,5565 por libra-peso. "O Brasil continua vendendo discretamente pequenas quantidades do grão", disse à agência Rodrigo Costa, da Newedge. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos subiu 1,98% para R$ 487,13.

Queda menor A previsão do USDA de que o declínio na produção de laranja na Flórida não será tão grande quanto se esperava foi decisiva na queda da commodity ontem na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio encerraram o pregão valendo US$ 1,6655 a libra-peso, desvalorização de 295 pontos. De acordo com a agência Bloomberg, cerca de 138 milhões de caixas de laranja serão colhidas na safra que se iniciou em outubro e que segue até julho, queda em relação aos 140 milhões projetados em janeiro, segundo o USDA. "No entanto, eu acho que havia mais estragos do que o originalmente informado" disse Michael K. Smith, da T&K Futures & Options, da Flórida. No mercado interno, a caixa de laranja para a indústria paulista ficou estável em R$ 15, segundo o Cepea/Esalq.

Demanda X Oferta Os futuros de algodão voltaram ontem às fortes altas com projeções de desequilíbrio entre oferta e demanda da pluma, além do enfraquecimento do dólar. Os contratos com vencimento em maio encerraram a US$ 1,7798 por libra-peso em Nova York, valorização de 428 pontos. Segundo projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, a produção global vai cair 0,2% para 115,25 milhões de fardos no ano que se encerra em 31 de julho. Por outro lado, segundo a Bloomberg, não deve haver grandes alterações na demanda por causa do preço. "Não há falta de demanda", disse à Bloomberg Spencer Patton, da Steel Vine Investments, de Chicago. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma teve alta de 0,51%, com a libra-peso valendo R$ 3,7858.



Compartilhe:

<< Voltar

Nós usamos cookies em nosso site para oferecer a melhor experiência possível. Ao continuar a navegar no site, você concorda com esse uso. Para mais informações sobre como usamos cookies, veja nossa Política de Cookies.

Continuar