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Ibovespa segue Wall Street, muda rumo e se aproxima dos 65 mil pontos

Veículo: Valor Econômico
Seção: Mercado
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Ibovespa segue Wall Street, muda rumo e se aproxima dos 65 mil pontos

Depois da volatilidade vista na primeira etapa dos negócios, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) acompanhou o rumo do mercado americano  no início desta tarde e voltou para o campo negativo.

Por volta das 13h30, o Ibovespa recuava 0,72%, aos 66.206 pontos, com giro financeiro de R$ 2,42 bilhões.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha desvalorização de 0,30%, enquanto o S&P 500 caía 0,46% e o Nasdaq recuava 0,51%.

Enquanto aguardam as declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, Ben Bernanke, nesta tarde, os investidores mostram mais uma vez cautela nos negócios, de olho no agravamento dos conflitos no Egito.

O Exército do país se movimentou hoje para tentar conter a onda de violência que se instalou entre oposicionistas e partidários do presidente egípcio Hosni Mubarak. Tanques e soldados se posicionaram nas ruas do Cairo, separando os grupos rivais.

Nos Estados Unidos, apesar da baixa das bolsas, os principais indicadores do dia, de emprego e encomendas da indústria, tiveram um viés positivo. Apesar dos dados publicados, ganharam força novos balanços corporativos, com destaque para o resultado da farmacêutica Merck.

Para Frederico Mesnik, sócio-gestor da Humaitá Investimentos, apesar de alguns movimentos pontuais de alta, o mercado brasileiro segue sem força em função da saída do investidor estrangeiro.

“Esse movimento ocorre por conta da melhora do mercado americano, pelas tensões no Egito e pela virada de ano na China. O governo do país gosta de anunciar medidas em feriados e o mercado teme um aumento dos juros”, pontua. “O mercado fica em compasso de espera, mas a trajetória não tem muito fundamento.”

Na cena corporativa, a maior parte dos papéis do Ibovespa opera em baixa. Há pouco, os destaques partiam de Redecard ON (-3,16%, a R$ 18,69), Marfrig ON (-3,34%, a R$ 13,31) e Hypermarcas ON (-4,28%, a R$ 18,08).

A última empresa vai recomprar até 2,8% das ações ordinárias em circulação no mercado. O programa de recompra vai durar, no máximo, 365 dias, com término previsto em 31 de janeiro de 2012. No total, serão adquiridas 10 milhões de ações, que serão mantidas em tesouraria.

Já a credenciadora de cartões Redecard terminou o quarto trimestre de 2010 com lucro líquido de R$ 348,7 milhões, queda de 13,4% perante o mesmo intervalo do exercício anterior, quando ganhou R$ 402,5 milhões. Em 2010 completo, o lucro líquido somou R$ 1,4 bilhão, com pequena alteração perante o valor de R$ 1,395 bilhão registrado um ano antes.

Além disso, Vale PNA caía 0,76%, a R$ 50,76, e Petrobras PN operava estável, a R$ 27,80.

No campo positivo, destaque para os papéis PDG ON (0,87%, a R$ 9,25), MRV ON (0,69%, a R$ 14,40) e Gerdau PN (0,53%, a R$ 22,37).

Fora do Ibovespa, os papéis PN do Panamericano cediam 6,96%, a R$ 6,14, depois da disparada dos últimos dois dias, desencadeada pela venda para o BTG Pactual.

(Beatriz Cutait | Valor)



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