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Commodities Agrícolas
Veículo: Valor Econômico
Seção: Agronegócios
Página:
Realização de lucros Em um dia de realização de lucros, os preços do café abriram a semana em queda na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio fecharam o pregão de ontem cotados a US$ 2,391 por libra-peso, em queda de 310 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, depois da valorização registrada na semana passada, o mercado não encontrou mais suporte e os investidores aproveitaram a segunda-feira para se desfazer de algumas posições e lucrar com a diferença. Analistas disseram que a falta de novas notícias que pudessem manter o mercado em alta incentivou o movimento de venda registrado ontem. No mercado interno o dia também foi de queda. O indicador Cepea/Esalq terminou a segunda-feira valendo R$ 436,13 por saca, baixa de 1,44%. Importação da China Os preços do algodão atingiram nova máxima histórica no pregão de ontem da bolsa de Nova York. O sentimento do mercado de que as reservas mundiais não conseguirão acompanhar o ritmo de crescimento das importações da China fez com que os contratos com vencimento em maio fechassem a segunda-feira cotados a US$ 1,5627 por libra-peso, em alta de 500 pontos. Segundo a Bloomberg, as compras chinesas podem aumentar ainda mais antes do Festival da Primavera, que ocorre no próximo mês. Em 2010 as importações chinesas cresceram 86% na comparação com 2009 diante do aquecimento econômico que impulsionou a demanda por produtos têxteis. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq subiu ontem 0,27% para R$ 3,4862 por libra-peso. Chuva na América do Sul O sentimento do mercado de que as recentes chuvas que caíram na América do Sul serão favoráveis para a produtividade das lavouras na região fez com que os preços da soja na bolsa de Chicago fechassem o pregão de ontem em queda. Os contratos com vencimento em maio terminaram a segunda-feira cotados a US$ 14,15 por bushel, em queda de 7,75 centavos de dólar. Segundo a Bloomberg, mencionando um relatório da World Weather, as recentes chuvas que atingiram a Argentina vão melhorar a umidade do solo em 80% das áreas plantadas. A expectativa é que as precipitações estabilizem a safra de milho argentina e aumentem a produtividade da soja. No Paraná, a saca foi negociada ontem a R$ 46,77, alta de 0,43%, segundo o Deral. Demanda aquecida As compras aquecidas de trigo fizeram com que os futuros da commodity subissem para o mais alto nível desde agosto. De acordo com a Bloomberg, os importadores estão intensificando as compras, enquanto o clima adverso reduz a oferta global. Os papéis para maio encerraram o dia na bolsa de Chicago a US$ 8,6175 o bushel, valorização de 11,50 centavos. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou valendo US$ 9,1875, alta de 8,75 centavos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou no dia 21 que as vendas de trigo do país foram de 1,054 milhão de toneladas na semana encerrada em 13 de janeiro. O número é sete vezes maior do que o da semana anterior. No Paraná, a saca fechou estável a R$ 24,90, segundo o Deral/Seab.
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Realização de lucros Em um dia de realização de lucros, os preços do café abriram a semana em queda na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio fecharam o pregão de ontem cotados a US$ 2,391 por libra-peso, em queda de 310 pontos. Segundo a Dow Jones Newswires, depois da valorização registrada na semana passada, o mercado não encontrou mais suporte e os investidores aproveitaram a segunda-feira para se desfazer de algumas posições e lucrar com a diferença. Analistas disseram que a falta de novas notícias que pudessem manter o mercado em alta incentivou o movimento de venda registrado ontem. No mercado interno o dia também foi de queda. O indicador Cepea/Esalq terminou a segunda-feira valendo R$ 436,13 por saca, baixa de 1,44%. Importação da China Os preços do algodão atingiram nova máxima histórica no pregão de ontem da bolsa de Nova York. O sentimento do mercado de que as reservas mundiais não conseguirão acompanhar o ritmo de crescimento das importações da China fez com que os contratos com vencimento em maio fechassem a segunda-feira cotados a US$ 1,5627 por libra-peso, em alta de 500 pontos. Segundo a Bloomberg, as compras chinesas podem aumentar ainda mais antes do Festival da Primavera, que ocorre no próximo mês. Em 2010 as importações chinesas cresceram 86% na comparação com 2009 diante do aquecimento econômico que impulsionou a demanda por produtos têxteis. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq subiu ontem 0,27% para R$ 3,4862 por libra-peso. Chuva na América do Sul O sentimento do mercado de que as recentes chuvas que caíram na América do Sul serão favoráveis para a produtividade das lavouras na região fez com que os preços da soja na bolsa de Chicago fechassem o pregão de ontem em queda. Os contratos com vencimento em maio terminaram a segunda-feira cotados a US$ 14,15 por bushel, em queda de 7,75 centavos de dólar. Segundo a Bloomberg, mencionando um relatório da World Weather, as recentes chuvas que atingiram a Argentina vão melhorar a umidade do solo em 80% das áreas plantadas. A expectativa é que as precipitações estabilizem a safra de milho argentina e aumentem a produtividade da soja. No Paraná, a saca foi negociada ontem a R$ 46,77, alta de 0,43%, segundo o Deral. Demanda aquecida As compras aquecidas de trigo fizeram com que os futuros da commodity subissem para o mais alto nível desde agosto. De acordo com a Bloomberg, os importadores estão intensificando as compras, enquanto o clima adverso reduz a oferta global. Os papéis para maio encerraram o dia na bolsa de Chicago a US$ 8,6175 o bushel, valorização de 11,50 centavos. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou valendo US$ 9,1875, alta de 8,75 centavos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou no dia 21 que as vendas de trigo do país foram de 1,054 milhão de toneladas na semana encerrada em 13 de janeiro. O número é sete vezes maior do que o da semana anterior. No Paraná, a saca fechou estável a R$ 24,90, segundo o Deral/Seab.
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