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Índice que reajusta aluguel sobe 0,83% e acumula alta de 11,48% no ano

Veículo: Folha de São Paulo
Seção: Mercado
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A inflação mensurada pelo IGP-M (Índice Geral de Preços -- Mercado), usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, acelerou 0,83% na primeira leitura de dezembro, ante alta de 0,79% no mesmo período de novembro, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a variação foi de 11,48%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Veja mais notícias nos classificados de imóveis Preço de imóveis novos sobe até 81% na capital paulista O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) registrou alta de 0,97%, no primeiro decêndio de dezembro. No mesmo período do mês de novembro, a taxa foi de 1,02%. A taxa de variação do índice referente a bens finais recuou de 1,10% para 0,69%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 4,67% para 3,25%. No estágio dos bens intermediários, a taxa de variação passou de 0,38% para 0,98%. A maior contribuição para esta aceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,42% para 1,44%. O índice referente a matérias-primas brutas registrou variação de 1,28%. No mês anterior, a taxa foi de 1,80%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de desaceleração deste grupo foram: soja (em grão) (7,08% para 1,96%), bovinos (6,01% para 0,90%) e laranja (5,88% para -2,66%). Com taxas em sentido ascendente, destacam-se: minério de ferro (-7,23% para -4,91%), aves (-0,77% para 4,73%) e algodão (em caroço) (3,86% para 10,20%). O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou no período uma taxa de variação de 0,69%, ante alta de 0,39% no período anterior. Seis das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimos em suas taxas de variação, com destaque para o grupo alimentação (0,85% para 1,43%). Neste grupo, as principais contribuições partiram dos itens: frutas (-0,20% para 2,84%), carnes bovinas (3,81% para 5,75%) e adoçantes (1,81% para 6,92%). Também contribuíram para o avanço da taxa do índice os grupos: saúde e cuidados pessoais (0,01% para 0,43%), educação, leitura e recreação (-0,06% para 0,32%), vestuário (0,86% para 1,19%), habitação (0,12% para 0,33%) e despesas diversas (0,16% para 0,27%). Nestas classes de despesa, cabe destacar os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,73% para 0,50%), passagem aérea (-5,47% para 10,48%), calçados (0,02% para 1,16%), condomínio residencial (0,10% para 1,09%) e alimento para animais domésticos (0,21% para 2,57%), respectivamente. Em sentido oposto, apresentou decréscimo em sua taxa de variação o grupo transportes (0,58% para 0,31%). Nesta classe de despesa o destaque partiu dos itens: gasolina (1,35% para 0,55%) e álcool combustível (7,91% para 2,46%). O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) apresentou taxa de 0,28%, ante elevação de 0,22% no período anterior. O índice que representa o custo da mão de obra apresentou variação de 0,36%, no primeiro decêndio de dezembro. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,39%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,20%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,07%.


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