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IGP-DI aumenta 1,58% em novembro e alcança 10,75% em 12 meses

Veículo: Valor Econômico
Seção: Indicadores
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O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) aumentou para 1,58%, em novembro, após elevação de 1,03% um mês antes. A leitura foi mais expressiva do que a prevista pelos agentes financeiros consultados pelo Banco Central (BC) no Boletim Focus, de 1,20%. Em 12 meses, o IGP-DI avançou 10,75%. No acumulado do ano, verificou ampliação de 10,88%. Todos os três componentes do indicador registraram aceleração. O destaque ficou com o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e marcou 1,98% na medição atual. Em outubro, tinha subido 1,32%. Dentro do IPA, tanto os preços dos produtos agropecuários quanto os dos industriais tiveram alta mais marcada, de 5,56% e 0,75%, respectivamente. No antepenúltimo mês de 2010, essas taxas corresponderam a 4,13% e 0,39%. Ainda nos preços no atacado, as Matérias-Primas Brutas saíram de 2,31% em outubro para 4,27% um mês depois, com influência dos itens bovinos (4,57% para 11,05%), algodão em caroço (3,97% para 20,01%) e soja em grão (5,56% para 8,62%). Os Bens Intermediários e os Bens Finais registraram leituras bem próximas em novembro, de 1,10% e 1,07%, na ordem. Puxado pelos custos maiores dos alimentos, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que entra com 30% no IGP-DI, marcou 1% em novembro, seguindo o 0,59% do mês antecedente. O grupo Alimentação deixou um acréscimo de 1,38% para 2,27%. Todos as demais classes de despesas foram no mesmo sentido, como Habitação (0,20% para 0,43%), Vestuário (0,58% para 1,01%), Saúde e cuidados pessoais (0,30% para 0,39%) e Educação, leitura e recreação (0,14% para 0,34%). Transportes aceleraram de 0,45% para 0,69% e Despesas Diversas passaram de 0,19% para 0,31% entre um mês e outro. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC), com 10% na formação do indicador geral, variou de 0,20% para 0,37% na passagem de outubro para novembro. Materiais, equipamentos e serviços tiveram pequena alteração, de 0,19% para 0,20%, mas Mão de obra registrou oscilação mais acentuada, partindo de 0,20% e verificando agora incremento de 0,55%. (Juliana Cardoso | Valor)


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