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Dólar volta a cair, mas mercado respeita piso de R$ 1,70

Veículo: Valor Econômico
Seção: Mercado
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O dólar voltou a operar no território negativo, mas a queda não é muito acentuada. Apesar do cenário de otimismo no exterior, após o discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, os operadores estão respeitando o piso técnico de R$ 1,70. Por volta das 14h10, o dólar comercial recuava 0,23%, cotado a R$ 1,701 na compra e a R$ 1,703 na venda. Na máxima, foi a R$ 1,708, e, na mínima, a R$ 1,702. No mercado futuro, o contrato de janeiro negociado na BM&F tinha queda de 0,17%, a R$ 1,714. O operador de derivativos da Hencorp Commcor, Victor Asdourian, explica que o viés para o dólar é de baixa, acompanhando o cenário externo. No entanto, em suas palavras, “o mercado está segurando o dólar em R$ 1,70, por conta dos pontos gráficos”. O piso seria técnico e, em sua opinião, não está atrelado ao temor de novas intervenções do governo no câmbio. “O próprio governo sinalizou que o dólar está em um nível considerado bom.” Após o anúncio da manutenção da taxa de juro da zona do euro em 1%, o presidente do BCE concedeu entrevista coletiva a jornalistas, na qual declarou o aumento dos esforços para conter a crise da dívida na zona do euro. Ele informou que a autoridade monetária europeia vai prolongar as medidas especiais para oferecer dinheiro imediato aos bancos. A primeira reação do mercado foi de desapontamento, uma vez que Trichet não comunicou um avanço no ritmo das compras de títulos do governo pelo BCE. Minutos atrás, o euro tinha alta de 0,58% ante o dólar, cotado a US$ 1,3182. As bolsas também mostravam recuperação. Há pouco, o londrino FTSE-100 subia 1,87%, enquanto o CAC-40, de Paris, ganhava 1,62%, e o DAX, de Frankfurt, registrava valorização de 1%. Nos Estados Unidos, as bolsas também operavam no território positivo, apesar da notícia de que os novos pedidos de seguro-desemprego subiram mais do que o esperado pelos analistas na semana encerrada em 27 de novembro. Instantes atrás, os índices Dow Jones e S&P 500 avançavam 0,77% e 0,91%, respectivamente. (Karin Sato | Valor)


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