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Bolsa brasileira teve o pior desempenho entre mercados americanos, aponta consultoria
Veículo: Folha de São Paulo
Seção: Mercado
Página:
O "termômetro" da Bolsa brasileira, o índice Ibovespa (que reflete as oscilações de preço das ações mais negociadas) acumulou uma desvalorização de 1,3% nestes 11 meses. Entre as Bolsas mais representativas do continente americano, a Bolsa de Nova York teve o segundo pior desempenho, acumulando um ganho de apenas 5,54% no mesmo período, conforme o índice de ações Dow Jones. Outro índice acionário da mesma Bolsa, o S&P500 (mais abrangente que o Dow Jones), variou apenas 5,87% até 30 de novembro. Na ponta oposta, a Bolsa peruana teve o melhor desempenho entre os mercados verificados pela Economática. A Bolsa de Lima valorizou 47,20% entre janeiro e novembro, pela leitura do IGBVL (Índice General de la Bolsa de Valores de Lima). Na segunda posição, a Bolsa argentina acumulou um ganho de 40,5%, pela leitura do índice Merval. SETORES A consultoria também procurou verificar o desempenho das ações da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) agrupados por setores, desprezando aqueles segmentos de negócios com poucos representantes. A Economática verificou que os setores de papel e celulose, siderurgia e metalurgia, bem como petróleo e gás tiveram os piores desempenhos neste período. A desvalorização média das ações do primeiro setor foi de 24% em 11 meses, e de quase 20% no caso do segundo. No espectro oposto, as ações de empresas do setor têxtil tiveram uma valorização média de 151,1% neste ano, até ontem. O setor de veículos e peças teve a segunda melhor rentabilidade da amostra, com um ganho médio de 53,5% em 11 meses. Em geral, esses setores são representados por ações de pouca liquidez na Bolsa brasileira, e que portanto estão sujeitas a oscilações mais violentas na comparação com ações de forte giro financeiro, como é o caso dos papéis dos setores de papel e celulose ou de petróleo e gás.
Seção: Mercado
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O "termômetro" da Bolsa brasileira, o índice Ibovespa (que reflete as oscilações de preço das ações mais negociadas) acumulou uma desvalorização de 1,3% nestes 11 meses. Entre as Bolsas mais representativas do continente americano, a Bolsa de Nova York teve o segundo pior desempenho, acumulando um ganho de apenas 5,54% no mesmo período, conforme o índice de ações Dow Jones. Outro índice acionário da mesma Bolsa, o S&P500 (mais abrangente que o Dow Jones), variou apenas 5,87% até 30 de novembro. Na ponta oposta, a Bolsa peruana teve o melhor desempenho entre os mercados verificados pela Economática. A Bolsa de Lima valorizou 47,20% entre janeiro e novembro, pela leitura do IGBVL (Índice General de la Bolsa de Valores de Lima). Na segunda posição, a Bolsa argentina acumulou um ganho de 40,5%, pela leitura do índice Merval. SETORES A consultoria também procurou verificar o desempenho das ações da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) agrupados por setores, desprezando aqueles segmentos de negócios com poucos representantes. A Economática verificou que os setores de papel e celulose, siderurgia e metalurgia, bem como petróleo e gás tiveram os piores desempenhos neste período. A desvalorização média das ações do primeiro setor foi de 24% em 11 meses, e de quase 20% no caso do segundo. No espectro oposto, as ações de empresas do setor têxtil tiveram uma valorização média de 151,1% neste ano, até ontem. O setor de veículos e peças teve a segunda melhor rentabilidade da amostra, com um ganho médio de 53,5% em 11 meses. Em geral, esses setores são representados por ações de pouca liquidez na Bolsa brasileira, e que portanto estão sujeitas a oscilações mais violentas na comparação com ações de forte giro financeiro, como é o caso dos papéis dos setores de papel e celulose ou de petróleo e gás.
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