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Algodão cai com retração da China.
Veículo: Estadão
Seção: Mercados
Página:
Os preços do algodão caíram ontem na Bolsa de Nova York. O contrato para entrega em março fechou com desvalorização de 3,91%,a124,15 centavos de dólar por libra-peso. O mercado segue especulando com a idéia de que, em breve, a China adotará medidas para conter o crescimento de sua economia e, conseqüentemente, reduzirá a importação de commodities. Os chineses têm uma forte indústria têxtil e são os principais consumidores de algodão no mundo. O temor relacionado à queda da demanda na China tem feito com que muitos especuladores vendam contratos e saiam do mercado de algodão. Na terça-feira, a pluma já havia recuado quase 4%. Mesmo assim, as cotações seguem em um patamar historicamente alto, porque a demanda global é firme e a oferta, insuficiente. Embora a maioria das commodities tenha se valorizado bastante nos últimos meses, o algodão é de longe a que mais se destaca: neste ano, o preço disparou 70%. Nos outros mercados de commodities agrícolas, o dia foi de notável volatilidade. Também negociados em Nova York, café e açúcar fecharam com ganhos de 0,61% e 1,17%, respectivamente. A alta foi uma espécie de correção das perdas recentes, que alguns consideraram exageradas. Já a soja negociada na Bolsa de Chicago teve movimento justamente oposto. Os traders continuaram vendendo e a oleaginosa cedeu 1,21%. Análise: Filipe Domingues
Seção: Mercados
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Os preços do algodão caíram ontem na Bolsa de Nova York. O contrato para entrega em março fechou com desvalorização de 3,91%,a124,15 centavos de dólar por libra-peso. O mercado segue especulando com a idéia de que, em breve, a China adotará medidas para conter o crescimento de sua economia e, conseqüentemente, reduzirá a importação de commodities. Os chineses têm uma forte indústria têxtil e são os principais consumidores de algodão no mundo. O temor relacionado à queda da demanda na China tem feito com que muitos especuladores vendam contratos e saiam do mercado de algodão. Na terça-feira, a pluma já havia recuado quase 4%. Mesmo assim, as cotações seguem em um patamar historicamente alto, porque a demanda global é firme e a oferta, insuficiente. Embora a maioria das commodities tenha se valorizado bastante nos últimos meses, o algodão é de longe a que mais se destaca: neste ano, o preço disparou 70%. Nos outros mercados de commodities agrícolas, o dia foi de notável volatilidade. Também negociados em Nova York, café e açúcar fecharam com ganhos de 0,61% e 1,17%, respectivamente. A alta foi uma espécie de correção das perdas recentes, que alguns consideraram exageradas. Já a soja negociada na Bolsa de Chicago teve movimento justamente oposto. Os traders continuaram vendendo e a oleaginosa cedeu 1,21%. Análise: Filipe Domingues
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