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Abimaq pressiona o governo a taxar importados a 35%

Veículo: DCI
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Danilo Sanches

Com o objetivo de evitar um déficit setorial que pode chegar a R$ 12 bilhões na balança comercial, o presidente da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, deve se reunir com o ministro da Economia, Guido Mantega, na próxima semana para apresentar dados sobre a defasagem da indústria nacional em relação aos produtos importados.

Segundo levantamento feito pela Abimaq, cerca de 250 itens usados na fabricação de máquinas e equipamentos estão sendo comprados de empresas da China por preços até dez vezes mais baixos que os produzidos no Brasil. A entidade diz ainda que grande parte das importações é feita por empresas afiliadas à Abimaq.

A proposta da entidade ao governo é aumentar o imposto de importação de 250 itens usados pela indústria, de 14% para 35%.

"Nosso mercado está sendo invadido por máquinas e equipamentos importados e o Brasil não está fazendo nada", afirma o presidente da Abimaq. As importações do setor no primeiro trimestre deste ano cresceram 27,7% sobre o mesmo período no ano passado. A entidade atribui

"Fiz um levantamento entre os associados e, de 500 empresas consultadas, apenas três se colocaram a favor da taxa. Podemos concluir que os associados estão importando também", afirma Aubert Neto. Segundo ele, o alto nível de importações contribui para a desindustrialização do setor, uma vez que produzir se torna menos viável do que importar.

Um comparativo feito pela entidade mostra que um mesmo item usado na indústria que é importado da Alemanha e tem valor equivalente ao produzido local custa quatro vezes o preço do produto chinês.



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