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Moda de SC ocupa vitrinas
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MIGRAÇÃO INVERTIDA
No setor têxtil, a grande aposta do momento é o mercado consumidor nordestino. A marca catarinense Damyller, de Nova Veneza, tem 11 lojas próprias na região e deve abrir outras cinco em 2011.
– Estamos investindo porque sabemos do retorno. Lá existe um mercado que recebeu a marca com boa aceitação, temos grande expectativa nesta região – afirma o diretor comercial Cide Damiani.
A empresa pretende criar um centro de distribuição regional. A ideia é agilizar o fornecimento das lojas no Nordeste. A primeira delas foi inaugurada em Fortaleza em outubro de 1997. O maior shopping do Nordeste, que será inaugurado em Recife em 2012, terá uma loja Damyller, segundo Damiani. Mas a infraestrutura de transportes é encarada como um problema.
– Estou indo nesta semana para Fortaleza, depois Teresina e Maceió. É complicado, porque os voos não são interligados. É capaz de ser mais fácil voltar para o Sul do que ir direto de uma cidade para outra.
A Malwee, de Jaraguá do Sul, escolheu Pacajus, no Ceará, para abrigar a sua sexta unidade fabril. Os principais atrativos foram mão de obra, incentivos fiscais e logística facilitada. A produção da fábrica visa a atender todo o território nacional, mas a empresa se diz atenta às necessidades e aos desejos da classe C.
São 80 funcionários somente na unidade de Pacajus. No Nordeste como um todo, a Malwee planeja chegar a 2,5 mil. A nova fábrica aumentará a produção da empresa em 25%. A Malwee tem outra unidade no Nordeste, em Camacan, na Bahia, e outras quatro em Jaraguá do Sul (filial e malharia), Pomerode e Blumenau. Hoje, emprega 7,2 mil trabalhadores.
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