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Algodão pode ter alíquota reduzida

Veículo: Folha de Blumenau
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Matéria publicada na edição 417, no dia 31-08-2010

O algodão responde em média por 40% do preço dos produtos de cama, mesa e banho. É uma mercadoria sujeita às variações mundiais e, nos últimos seis meses, valorizou cerca de 50% no mercado interno. Para tentar contornar a disparada dos preços do algodão, foi negociado com o governo brasileiro a redução da alíquota de importação da commodity entre zero e 2%.

A decisão deverá ser formalizada na próxima reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex), no dia 15 de setembro. A liberação da importação de fibra de algodão com a alíquota reduzida será para 250 mil toneladas, no período entre outubro de 2010 e junho de 2011.

O presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário, Ulrich Kuhn, ressalta que nunca houve um aumento do algodão de forma tão rápida, num pequeno período. A valorização da matéria-prima deixou a indústria têxtil apreensiva.

De acordo com Kuhn, a medida não vai resolver o problema. “Vai apenas minimizar a situação”, afirma. Os esforços para resolver o problema da alta do algodão para o setor têxtil com o governo brasileiro estão sendo conduzidos pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e por entidades representativas do setor, entre elas o Sintex.


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