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Nova previsão para alta do PIB em 2010 é de 7,13%

Veículo: Jornal do Brasil
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Da Redação

A projeção de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central para o crescimento da economia este ano teve a 15ª alta seguida. A estimativa para o Produto Interno Bruto subiu de 7,06% para 7,13%. Para 2011, permanece em 4,5%. Os dados constam do boletim Focus.

Para o crescimento da produção industrial neste ano, a estimativa foi ajustada de 11,32% para 11,94%. Os analistas mantiveram a previsão para o próximo ano em 5%. A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) permaneceu em US$ 35 bilhões, em 2010, e em US$ 40 bilhões, este ano.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendeu no domingo, em Toronto, na reunião do G-20, um patamar mais prudente de expansão da economia no próximo ano. Depois de um 2010 de forte recuperação, ele recomenda pisar no freio para que o país não cresça mais que 5,5%.

Um dos primeiros países a se recuperar do declínio provocado pela crise global, o Brasil vive às voltas com sinais de superaquecimento e temores de aceleração da inflação. O Banco Central já elevou a taxa básica de juros duas vezes este ano, para 10,25% ao ano, e o mercado prevê novas altas até dezembro, que poderiam colocar a Selic em 12%.

– Depois de um ano forte, o seguinte tem de dar uma ajustada, mas acho que 5,5% é uma taxa possível de se alcançar sem provocar inflação. Em 2012, já dá para voltar para 6%, 6,5% – acrescentou o ministro na noite de domingo, apostando na melhora da capacidade produtiva da indústria doméstica.

– Eu prefiro crescer um pouco menos e manter o equilíbrio macroeconômico.

Não é muito prudente crescer mais que isso.

No Canadá, Mantega afirmou que para países emergentes e Estados Unidos é imperativo que o mundo cresça. O fato é que as economias avançadas dependem cada vez mais do quarteto emergente Brasil, Rússia, Índia e China. Sob a sigla Bric, essas nações vêm puxando a recuperação econômica global.

De acordo com Mantega, os países europeus mais fortes têm de estimular sua demanda doméstica e contribuir para a retomada do comércio internacional.

Expectativa para o investimento estrangeiro direto é de US$ 35 bilhões ano que vem



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