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Seção: Economia
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Soma da receita das maiores companhias locais cresce 18%
BLUMENAU - Os números não mentem: a exemplo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em ritmo chinês, 2010 começou forte para as empresas blumenauenses. A receita líquida somada das cinco maiores companhias de capital aberto da cidade no primeiro trimestre atingiu R$ 474 milhões, alta de 18% em relação ao mesmo período de 2009. As ações das empresas locais, em geral, tiveram resultado expressivo.
A Cia Hering puxa a onda de crescimento. Desde que iniciou um projeto de expansão, em 2007, a indústria vem crescendo com números consistentes, avalia o gerente de Operações da Bravo Investimentos/Coinvalores, Alexandre Amorim.
– Desde o início de 2009, as ações da Hering sobem praticamente sem parar, ocupando as primeiras posições no ranking das ações negociadas na BM&F Bovespa.
Em 2010, o valor das ações da Hering acumula alta de 58% e nos últimos 12 meses de 300%. Entre as 18 maiores companhias de capital aberto de SC, a Hering tem o melhor desempenho na bolsa em 2010. A Cremer, indústria têxtil de produtos hospitalares, mantém a regularidade. Seu valor na bolsa subiu quase 29%. Amorim lembra que a empresa, apesar de ter baixo volume de negócios, atua em um setor que, mesmo em momentos de crise, mantém os volumes de venda.
– A Cremer tem forte e constante geração de caixa, apresentando taxas de crescimento do faturamento superiores às médias dos demais setores – diz.
Tanto em Blumenau, com a Altona, como no resto do Estado, com a gigante WEG, os efeitos colaterais da crise financeira de 2008 e 2009 ainda aparecem nos números. A expectativa, no entanto, é de recuperação:
– Vamos observar um forte crescimento da economia brasileira, o que terá impactos nos próximos trimestres. Conforme os investidores forem incorporando o fato de que a economia mundial será sustentada pelos países emergentes e pelos EUA, os mercados acionários tenderão a melhorar – resume o analista da Leme Investimentos João Pedro Brugger Martins.
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