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Confecções podem atender à demanda

Veículo: Diário Catarinense
Seção: Informe Econômico
Página:

O pleito de grandes varejistas junto ao governo federal para reduzir de 35% para 21% a alíquota de importação de confecções não agrada a fabricantes catarinenses. Segundo entidades do setor, a indústria nacional de confecções tem condições de atender à demanda e, diante da alta valorização do real frente ao dólar, os produtos do exterior já contam com uma vantagem expressiva.

Para o presidente do Sindicato das Indústrias Têxteis e de Confecções de Blumenau (Sintex), Ulrich Kuhn, a valorização do real já garante, na prática, uma alíquota de aproximadamente 20%. Ele também diz que a indústria nacional tem condições de atender a demanda interna, até porque existe uma preocupação crescente com o avanço da desindustrialização do país. Ele também critica a alta carga tributária acumulada, que ultrapassa 50% para confecções.

O presidente do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Criciúma, Roberto Benedetti, também afirma que o setor tem condições de atender ao mercado interno, embora a demanda esteja alta. Segundo ele, essa pressão dos grandes varejistas ocorre porque eles querem ter lucro máximo. Tentam ditar o preço para os fornecedores de confecções, e isso impede, muitas vezes, margem de lucro.


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