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“O mercado interno nos trará bons resultados”

Veículo: Jornal de Santa Catarina
Seção: Mercado Aberto
Página:

Grupo RBS

ENTREVISTA ALVIN RAUH NETO, PRESIDENTE DA KARSTEN

O engenheiro têxtil Alvin Rauh Neto assumiu dia 1º a presidência da Karsten, fabricante de artigos para cama, mesa e banho. Pós-graduado em Marketing e Gestão Empresarial, Rauh Neto atua há 13 anos na empresa, quando exerceu os cargos de diretor industrial e comercial. Em entrevista à coluna Mercado Aberto, o novo presidente fala do futuro da empresa que, como tantas, sofreu com a crise econômica mundial.

JSC - Como definir a Karsten de hoje?

Alvin Rauh Neto -
Uma empresa com 127 anos de mercado que tem uma marca bastante conhecida, uma estrutura fabril atualizada e uma equipe de profissionais competentes. Vejo a empresa numa posição bastante boa.

Santa - Apesar dos reflexos da crise e de outros problemas?

Alvin -
A empresa tinha um posicionamento forte no mercado externo até uns cinco anos atrás e, com a entrada de meu antecessor (Luciano Eric Reis), há três anos, houve um direcionamento para o mercado interno. Hoje ele representa em torno de 90% do faturamento da empresa, quando antes representava menos de 50%. Esse processo de direcionamento está amadurecido. Vejo um caminho de normalidade.

Santa - A estratégia de investir no mercado interno continua?

Alvin -
Continua. A proposta é manter a grande maioria do faturamento no mercado interno, que sofreu menos com a crise que o externo. Ele tem mostrado sinais fortes de recuperação. Os indicadores econômicos mostram isso e acreditamos que o mercado interno ainda vai nos trazer bons resultados no futuro.

Santa - Qual a estratégia da Karsten no desenvolvimento de produtos?

Alvin -
Continuar investindo na marca Karsten e desenvolver produtos para segmentos ainda pouco explorados pela empresa, como a hotelaria, por exemplo.

Santa - Em 2008 e 2009 a Karsten perdeu cerca de R$ 50 milhões em operações com derivativos. Qual o reflexo disso?

Alvin -
As operações com derivativos foram liquidadas. Podemos notar no balanço que tivemos um aumento de endividamento, mas trabalhamos forte na contenção de custos para recuperar essas perdas o mais rápido possível.

Santa - Qual a sua opinião sobre a aproximação de empresários e partidos políticos?

Alvin -
Nós da Karsten somos apartidários. Atuamos através de nosso sindicato de classe para termos um canal aberto com os governos, com os movimentos, mas a nossa posição é neutra.



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