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Indústria brasileira teme invasão de produtos asiáticos

Veículo: Jornal do Brasil
Seção: Economia
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RIO - Os Estados Unidos não são os únicos a temer a entrada em massa de produtos asiáticos, sobretudo chineses, no seu mercado. Representantes da indústria brasileira também estudam medidas de diminuir a oferta desses produtos no país.

O diretor-superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, conta que além da redução das exportações em função da crise financeira internacional, “o mercado brasileiro está sendo invadido por produtos chineses”. E a razão são os baixos custos de produção em comparação com os do Brasil.

– A questão não é impedir a entrada de produtos concorrentes, mas tornar o produto nacional tão atrativo quanto o estrangeiro. Para isso, os custos devem diminuir e uma das maneiras de tornar isso possível é a reforma tributária. Com a redução dos impostos, o produto final fica mais barato – explicou Pimentel.

Além disso, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de

Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert, diz que o governo deve criar programas de incentivos à exportações.

– O governo pode firmar convênios de troca de exportações com outros países, investir mais na publicidade dos produtos brasileiros e aumentar a linha de crédito para investimentos – ressaltou.

Incentivo

Recentemente, o Banco do Brasil e o Texbrasil (Programa Estratégico da Cadeia Têxtil Brasileira desenvolvido pela Abit) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), fecharam um convênio para capacitar empresários e facilitar as operações de comércio exterior no setor.

Entre as ações previstas estão a oferta de treinamento, capacitação aos empresários e consultoria técnica para orientar os profissionais quanto à documentação e estruturação dos procedimentos inerentes à exportação.

Nesse caso, o banco disponibiliza produtos e serviços em comércio exterior, entre eles o “Exporta Mais”, que presta assistência às empresas em todas as fases da exportação e o Balcão de Comércio Exterior, ferramenta de e-commerce que funciona como uma vitrine digital para facilitar a apresentação da empresa e seus produtos. A instituição financeira também oferece linhas de crédito com juros mais competitivos.

Na semana passada, a Câmara de Comércio Exterior do Brasil (Camex) aprovou a aplicação de medida antidumping para a importação de pneus chineses.

 

21:58 - 13/09/2009



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