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O STF pode examinar hoje um grande esqueleto. Trata-se do crédito prêmio de IPI para as exportações, benefício que morreu em 1983, mas não foi devidamente sepultado. Aproveitando falhas legais, empresas moveram ações para dar sobrevida ao benefício - e um rombo de até R$ 200 bilhões no Tesouro nacional. Semana passada, os exportadores tiveram uma tremenda vitória: a Câmara Federal aprovou a validade do benefício até 2002, conforme emenda do Senado incluída sorrateiramente na MP 460 - a que trata de moradias! Pois é: enquanto a sociedade assiste brigas políticas de senadores, armou-se no Congresso o maior assalto aos cofres públicos.