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Decisão sobre futuro da Sulfabril está com o MP

Veículo: Folha de Blumenau
Seção: Economia
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Matéria publicada na edição 295, no dia 31-07-2009


Estado falimentar que a empresa enfrenta pode estar perto do fim

O grupo TKR Vitorian Participações entregou os documentos exigidos pela Promotoria Pública para comprovar a “saúde” financeira da empresa e dar prosseguimento à proposta de compra da massa falida da SulFabril. As negociações se arrastam há dois anos, mas vieram à tona somente no início deste ano, quando o grupo gaúcho fez proposta oficial que foi analisada e aprovada em assembleia-geral dos trabalhadores.

O Ministério Público (MP), no entanto, exigiu documentos que comprovem a capacidade financeira da empresa em assumir o passivo de R$ 300 milhões da Sulfabril. Segundo Nilton Martins, sócio da TKR, os documentos entregues comprovam o ativo do grupo, que é de R$ 135 milhões.

Martins afirmou, sem revelar valores, que por meio de negociações com credores, conseguiu uma “sensível” redução nas contas a pagar (passivo) da Sulfabril. O processo de aquisição da empresa blumenauense já dura dois anos e foi mantido sob sigilo até o início do ano para não causar sobressaltos.

A TKR é originária do Rio Grande do Sul, mas congrega, atualmente, outras três empresas do Paraná - nenhuma das quatro do ramo têxtil. Agora o grupo aguarda o despacho do MP que autorize a assembleia-geral de todos os credores, o que inclui, também, os 1,2 mil trabalhadores que já aprovaram a proposta de compra, que prevê o pagamento de R$ 23 milhões aos funcionários-credores em pagamentos bimestrais, num prazo total de 58 meses.



Apostas



O grupo TKR aposta não só na manutenção dos empregos da Sulfabril, como também pretende chegar a um faturamento de R$ 25 milhões mensais em quatro ou cinco anos. “Quem sabe não possamos até mesmo reativar algumas unidades que foram fechadas na região”, sugere Martins, garantindo que o objetivo do grupo é alavancar e administrar a empresa de Blumenau e não apenas recuperá-la para negociar a venda posteriormente.

A Folha tentou ouvir a promotora pública Mônica Pabst, responsável pelo caso, sem sucesso. Ela trabalha pela Corregedoria do MP em Florianópolis, onde estava nesta quinta (30) e sexta-feira (31).


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