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Consumidor compra mais pela internet

Veículo: Jornal de Santa Catarina
Seção: Economia
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Em razão da crise, brasileiros foram para a frente do computador pesquisar preços e depararam com ofertas diferenciadas e atrativas

SÃO PAULO - A mudança de comportamento do consumidor com a crise fez as vendas pela internet no Brasil superarem as expectativas para o primeiro semestre. Dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara-e.net) indicam que a venda de produtos via web entre janeiro e junho alcançou R$ 4,75 bilhões, 25% a mais em comparação ao mesmo período de 2008. Também maior do que o estimado no início do ano: R$ 4,5 bilhões.

– O que ocorreu foi um impacto positivo da crise. Pesquisas mostram que, como o consumidor está valorizando cada real que tem no bolso, foi para a internet comparar e viu que no comércio eletrônico o preço é diferenciado. Isso é fato. Já no ano passado mais de 25% das vendas pela internet no Brasil foram direcionadas por ferramentas de comparação de preços– diz Gerson Rolim, secretário executivo da Câmara-e.net.

Segundo Rolim, a linha branca, pelo corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) – outro reflexo da crise – é um dos segmento que puxa as vendas. Também mostram força eletroeletrônicos e equipamentos de informática, beneficiados pela queda do dólar, que impacta o custo dos componentes. O varejo de calçados e roupas, líder nas vendas via web nos Estados Unidos, é outro com grande potencial no Brasil. No entender de Rolim, para o setor deslanchar é preciso padronizar a classificação de tamanhos.

Grandes grupos de varejo correm para estruturar lojas online

Entre os grandes grupos de varejo instalados no Brasil, quem ainda não iniciou vendas pela internet corre para estruturar as suas operações. O gigante Wal-Mart colocou o seu site no ar em outubro do ano passado. O diretor da Divisão de Especialidades do Wal-Mart para a Região Sul, Rodrigo Pothin, diz que produtos da cesta básica, laticínios e vinhos são os mais pedidos pela internet.

A Casas Bahia, maior varejista brasileira de eletroeletrônicos e móveis, deu a largada em fevereiro e projeta ter, ao final do ano, 2% do total de suas vendas pela rede mundial de computadores.



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