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Indústria têxtil sofre risco de “apagão”

Veículo: Gazeta do Povo
Seção: Economia
Página: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia

A iminência de um “apagão” na indústria têxtil foi um dos temas levantados durante a realização da mesa redonda que fechou o Ciclo de Atualização em moda do 3º Paraná Business Collection. De acordo com empresários e representantes do setor, a falta de mão de obra especializada – principalmente de operadores de máquinas de costura e de modelistas –, somada à alta média de idade dos trabalhadores e ao desinteresse dos jovens por este tipo de emprego, ameaça o futuro da indústria de confecção.

Além da questão, foram tratados ainda outros obstáculos para o crescimento do mercado da moda paranaense, como a concorrência com os produtos chineses, a pesada carga tributária sobre a importação de insumos e a necessidade de maior diálogo entre empresas e estudantes. O debate, mediado pelo editor de Economia da Gazeta do Povo, João Paulo Pimentel, contou com a presença de dois empresários – Irit Czerny e Júnior Gabardo –, do coordenador do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep, Marcos Koslovski, do coordenador Estadual dos Projetos do Vestuário do Sebrae-PR, Edvaldo Pires Correa, do assessor da presidência da Fiep, João Arthur Mohr, e do professor do curso de Design da Universidade Tuiuti do Paraná, Hélcio Fabri.

“A questão do câmbio atrapalha, mas nós temos que nos fortalecer no mercado interno antes de pensar em exportar”, frisou Gabardo. “A concorrência da China vai continuar existindo, a questão é sabermos até que ponto nós podemos competir com eles”, completou. Para Irit, a questão tributária penaliza os empreendedores. “Para importar uma máquina alemã, tive de pagar quase 100% em impostos. Por que não há isenção, uma vez que não existe equipamento similar fabricado nacionalmente?”, questionou.



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