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Texfair faz girar economia

Veículo: Jornal de Santa Catarina
Seção: Economia
Página: www.santa.com.br

Feira Têxtil começa hoje e comemora uma década de negócios, que refletiram no crescimento da região 

BLUMENAU - Em maio de 2000, nos pavilhões da antiga Proeb, nascia a primeira edição da Feira Internacional da Indústria Têxtil (Texfair) para mostrar ao país a recuperação e as novidades do setor. Consolidada como evento mais importante da América Latina em tendências e referências de moda, a 10ª edição da Texfair inicia hoje às 10h no Parque Vila Germânica. Em vários locais da cidade é possível notar as mudanças que a feira trouxe para a economia.

Em uma década de crescimento e negócios, a Texfair impulsionou a criação do Parque Vila Germânica, fortaleceu o turismo de negócios, provocou reformas dos hotéis, revitalização de restaurantes e a melhoria dos prestadores de serviços e fornecedores para eventos.

– Nos primeiros três anos era preciso atirar para todos os lados para conseguir prestadores de serviços especializados em montagem de estandes como também serviços de alimentação para atender dentro da feira – recorda o diretor do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau (Sintex), Renato Valim.

Os prestadores de serviços, fornecedores e taxistas aprenderam a se qualificar para atender os visitantes dos eventos com a Texfair, que também despertou a democratização da moda na região. Segundo o coordenador do curso de Produção de Moda do Senai, Silvio Cezar Sanches, o curso, que comemora 12 anos em 2009, cresceu com a Texfair.

– A feira fez com o que o país e o mundo voltassem os olhos para Blumenau, como polo de moda e como fonte de inspiração para profissionais renomados – ressalta Sanches.

A feira também influenciou a geração de empregos, sejam eles na própria feira ou nas empresas expositoras que, desde as primeiras edições, contrataram profissionais formados pelo Senai. Os alunos ainda eram convidados a atuar nos bastidores dos desfiles, colocando em prática os conteúdos de sala de aula, como a disciplina de Gestão de Eventos de Moda.

O curso de Moda da Furb também evoluiu com a Texfair. Os estudantes acompanham a feira, analisam o visual e a estrutura dos estandes e os elementos que atraem os visitantes.

– Não queríamos mais ser vistos como fabricantes de peças de roupa, mas como produtores de moda – ressalta a coordenadora do curso de Pós-graduação em Negócios de Moda e professora da Furb, Marcia Bronnemann.

10 mudanças na cidade provocadas pela Texfair

julia.borba@santa.com.br



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