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Concorrência faz vestuário manter os preços

Veículo: O Dia online
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Rio - A indústria têxtil nacional também escapou dos efeitos da crise. Apesar das idas e vindas do dólar, o setor garante que os preços serão mantidos. Pesquisa recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)mostra que houve um recuo na produção industrial devido ao aumento da concorrência. Dessa forma, a imposição de um repasse de preços só serviria para diminuir as vendas, ressalta a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção).

Portanto, os preços não serão reajustados até o fim deste ano. Uma das justificativas, como no comércio, é que os produtos para o Natal já estão comprados.

Fernando Pimentel, diretor-superintendente da associação, destaca que, nos últimos 15 anos, as mercadorias do segmento têxtil fabricadas no Brasil têm mantido os preços estáveis: “Há muita competitividade nessa área. Por isso, durante todos estes anos, a inflação do vestuário ficou em torno de 15%, mesmo com as variações do dólar”.

O patamar alcançado pela moeda, acima dos R$ 2, não deve comprometer as vendas até dezembro. Segundo a Fecomércio (Federação do Comércio do Estado do Rio), o cenário para este semestre é mais favorável que o do início de 2008. “A alimentação vinha pressionando a alta da inflação, mas agora desacelerou, aliviando o bolso dos consumidores”, diz Christian Travassos, economista da federação.


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