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Elas querem distância das agulhas
Seção: Economia
Página: www.clicrbs.com.br/jornais/jsc
Com trabalho exaustivo e baixos salários, está cada vez mais difícil achar costureiras no Vale do Itajaí |
JÚLIA BORBA |
Laudi Correa Heise trabalhou como costureira por sete anos na indústria têxtil e em facções de Blumenau. Mas a carga de trabalho exaustiva, a alta produtividade e o baixo salário fez a costureira de 36 anos desistir da profissão em janeiro do ano passado. Com o apoio do marido, Laudi aproveitou o gosto pela culinária para se tornar cozinheira. Na costura, ganhava R$ 500 mensais. No comando das panelas sobre o fogão, recebe R$ 1,2 mil. Laudi não sente falta da época em que a meta diária era costurar 700 lençóis: |
Aqui tem vaga |
Município - Vagas |
Blumenau - 20 |
Gaspar - 29 |
Pomerode - 42 |
Timbó - 15 |
Brusque - 06 |
Itajaí - 15 |
Rio do Sul - 09 |
Total - 136 |
Fonte: Sistema Nacional de Empregos de Santa Catarina (Sine) |
Perfil desejado |
- Polivalência para operar três ou mais máquinas de costura como reta, overlock e cobertura |
- Ensino Fundamental completo (não é pré-requisito) |
- Disciplina e agilidade na costura |
- Assiduidade no emprego |
- Salário entre R$ 600 e R$ 800 para um turno de oito horas |
Fonte: Gerente de Recursos Humanos, Paulo José Alves e Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Têxteis de Blumenau (Sintrafite) |
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